A
Guiné-Bissau
é o país
lusófono com
a maior taxa
de trabalho
infantil:
38% das
crianças
trabalham.
Timor-Leste,
com 28%, e
Angola, com
24%, são os
países de
língua
portuguesa
que se
seguem com
maior taxa
de trabalho
infantil. Em
Moçambique
a taxa é de
22%.
O relatório
sobre A
Situação
Mundial da
Infância em
Números
2014, hoje
divulgado
pelo Fundo
das Nações
Unidas para
a Infância
(UNICEF),
revela que
na
Guiné-Bissau,
38% das
crianças
entre os 05
e os 14 anos
trabalham e
sete por
cento estão
casadas
antes dos 15
anos.
Segue-se
Timor-Leste,
onde 28% dos
menores
realizam
trabalhos e,
a seguir,
Angola, com
uma taxa de
24%.
Quanto ao
casamento
infantil,
Moçambique
lidera a
tabela dos
países onde
se fala
português,
com 14% das
crianças a
casarem-se
antes dos 15
anos. Quase
um quarto
dos menores
moçambicanos
(22%)
trabalha.
No Brasil,
nove por
cento das
crianças
trabalham e
11% casam-se
muito
jovens. Em
São Tomé e
Príncipe, as
taxas baixam
para 8% e
5%,
respectivamente.
Em Cabo
Verde e
Portugal, o
trabalho
infantil
ainda
prevalece
para três
por cento da
população
infantil.
Na taxa de
natalidade,
Portugal
situa-se no
fundo da
tabela, com
1,3 crianças
por mulher.
No Brasil,
este valor é
de 1,8,
enquanto em
Cabo Verde a
taxa é de
2,3. Na
Guiné-Bissau,
cada mulher
poderá dar à
luz, em
média, 2,6
crianças,
enquanto em
São Tomé,
este número
sobre para
4,1. Em
Moçambique
chega aos
5,3 filhos
por mulher e
Angola e
Timor-Leste
registam
seis
crianças.
Quanto à
literacia da
população
adulta,
Moçambique
apresenta a
taxa mais
baixa:
apenas
metade dos
moçambicanos
com mais de
15 anos
(51%) sabe
ler e
escrever. Na
Guiné-Bissau,
esta taxa é
de 55% e em
Timor é de
58%. Em
Angola e São
Tomé e
Príncipe,
70% dos
adultos
sabem ler e
escrever. A
taxa de
literacia em
países como
Cabo Verde é
de 85%, no
Brasil
alcança os
90% e em
Portugal
regista 96%.