15.08.2024 -A
reputação tem o
extraordinário poder
para erguer ou
derrubar qualquer
ser humano. Mesmo
porque, ela é o
resultado das
posturas e atitudes
adotadas nas suas
relações
interpessoais ao
longo do tempo,
podendo ser positiva
ou negativa.
Ela
está diretamente
ligada à sua
história, aos fatos
que compõem esta sua
trajetória –
pessoal, familiar,
profissional,
social, enfim, ela
está associada a
imagem percebida
pelas pessoas em
geral,
independentemente de
serem eleitores ou
não.
Dessa
forma, serão
necessárias algumas
reflexões iniciais:-
Como você se enxerga
hoje? É muito
importante avaliar
as crenças,
princípios de vida
por você defendido e
vividos. E por falar
nisso, quais são os
valores defendidos
em sua vida?
Quais
são os valores você
verdadeiramente vive
em suas rotinas?
Você consegue
realmente fazer uma
lista? Agora me
responda: Nesta
lista, você se
surpreende ou se
decepciona? E se
entregarmos um
questionário a cada
pessoa
aleatoriamente de
determinados
ambientes nos quais
você já teve
convivência será que
a sua lista de
valores e qualidades
será extensa ou
curta?
-
Quem é você quando
ninguém lhe vê?
Quando você não tem
os olhares das
pessoas sobre você
quais são os seus
comportamentos ou
atitudes? - Quem é
você perante as
pessoas? Quando você
está perante a
opinião pública você
sente
autossuficiente,
imbatível? Ou ainda,
perante eles, você
faz o que você quer
sem ligar para a
opinião deles?
Nas
campanhas eleitorais
muitas máscaras se
levantam para
impressionar os
eleitores,
verdadeiros
espectadores dos
espetáculos
previamente
ensaiados. Mas, será
que neste percurso,
algumas máscaras,
não caem? Sim,
muitas.
Principalmente,
quando se acessam
arquivos da vida de
certos candidatos ou
quando são flagrados
em atos
questionáveis ou
delituosos.
A
reputação marca a
vida de homens e
mulheres em uma
sociedade atenta e
vigilante, afinal,
se eleitos, serão os
representantes
oficiais da cidade,
daí, espera-se que o
caráter faça toda a
diferença.
As
vezes apenas,
apenas, o simples se
aliar a uma certa
personalidade ou um
grupo político
partidário, já
poderá ser o
suficiente para
desqualificar parte
da sua história de
vida e perder
eleitores
significativamente.
Quando casos deste
tipo você assistiu
ou ouviu pelos
veículos de
comunicação?
A
partir deste momento
podemos ter uma
crise de imagem
instalada na
campanha. Mas, o que
é uma crise de
imagem? É o que se
escapa do esperado,
previsível e
planejado. É quando
surge um conflito,
uma divergência ou
uma não conformidade
quanto ao
cumprimento de
certos protocolos a
serem executados ou
esperado por um
determinado grupo de
pessoas, neste caso,
os eleitores.
Podemos também dizer
que uma crise numa
campanha eleitoral
municipal é algo
crítico, uma vez que
os candidatos tem as
suas vidas muitos
mais notadas e
conhecidas do que os
candidatos ao
Governo do Estado e
a presidência da
República.
Quase
todos se conhecem,
as vezes até de
infância de acordo
com o porte da
cidade. Há cidades
que muitos eleitores
acompanharam a vida
de muitos
candidatos, daí, se
for descoberto algum
escândalo, pode
gerar profundo
constrangimento para
toda a família, caso
seja um grupo
tradicional na
região.
Assim,
reforço que a crise
de imagem pode ser
vista também como o
comprometimento de
uma rota a ser
seguida e que teve
uma afetação
negativa, contrária
ao esperado. Algo
que gera ruptura em
diversos níveis,
cuja solução não
ocorre no mesmo
tempo em que o fato
crítico acontece ou
ocorreu. Quem já
ouviu a máxima de
Tom Peters: “Você
nunca terá uma
segunda chance de
causar uma primeira
boa impressão”?*
Uemerson Florêncio –
(Brasileiro).
Empreendedor.
Palestrante,
Pesquisador,
Escritor,
Correspondente
Internacional e
Treinador em análise
da linguagem
corporal, gestão da
imagem, reputação e
crises. Pesquisa e
escreve sobre
desenvolvimento de
cidades. Criador do
método pentágono da
comunicação. Gestor
de conteúdo do site
da empresa Conceito
Treinamentos no
Brasil.
Por Uemerson
Florencio