Seminários de Energia e
Clima da CPLP propõem
debate sobre os desafios
e oportunidades do
financiamento climático

05.06.2024 -
O Governo
de São Tomé e Príncipe,
que detém a Presidência
em exercício da
Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP),
juntamente com a
Comissão Temática de
Energia dos Observadores
Consultivos da CPLP,
cuja coordenação está a
cargo da Associação
Lusófona de Energias
Renováveis (ALER) e da
Associação de
Reguladores de Energia
dos Países de Língua
Oficial Portuguesa (RELOP),
e com o apoio
institucional da CPLP,
vão promover uma Série
de Seminários de Energia
e Clima para debater o
contributo dos
mecanismos de
financiamento climático
para a aceleração da
transição energética nos
Estados-Membros da CPLP.
Esta
série, de quatro
seminários, pretende
dinamizar a cooperação e
o diálogo entre as
entidades públicas e
privadas dos países da
CPLP; dar destaque às
estratégias nacionais
para a transição
energética; identificar
as oportunidades do
financiamento climático
e; discutir o papel
regulatório para a
implementação de
projetos de transição
energética.
No âmbito
das celebrações do Dia
Mundial do Ambiente, a
Presidência santomense e
a Comissão Temática de
Energia dos Observadores
Consultivos da CPLP vêm
realçar o grande desafio
do combate às alterações
climáticas e destacar
que este só será
ultrapassado através de
um trabalho conjunto a
nível intersectorial, e,
também, a nível
regional.
Estes
Seminários darão ênfase
à cooperação entre os
sectores do Ambiente,
Energia e Finanças, e
permitirão a partilha de
experiências dos
Estados-Membros da
CPLP.A Série de
Seminários de Energia e
Clima da CPLP tem como
objetivo reunir, num
espaço de debate,
membros do Governo,
líderes das empresas de
energia, financiadores,
bem como outras partes
interessadas na
temática.
À margem
dos eventos, decorrerão
encontros de
concertação,
nomeadamente a Reunião
de Pontos Focais de
Energia da CPLP, que
será convocada pelas
competentes autoridades
santomenses. O primeiro
seminário terá lugar já
no próximo dia 2 de
julho de 2024, no
Auditório da sede da
CPLP, em Lisboa
(Portugal), e
centrar-se-á no
investimento privado.
Num
primeiro momento, para
além da partilha das
estratégias nacionais
para a transição
energética, será
destacada a importância
do enquadramento
regulatório para atração
de investimento. De
seguida, serão
apresentados casos
concretos de
investimento climático
do sector privado nos
vários países lusófonos,
destacando o papel da
banca nacional e do
sector empresarial em
projetos que promovem a
transição energética.
O segundo
seminário, previsto para
10 de outubro, decorrerá
na cidade da Praia (Cabo
Verde), à margem de um
evento de alto nível
sobre Financiamento
Climático, organizado
pelo Governo de Cabo
Verde, e incidirá,
sobretudo, nas
estratégias de
mobilização de fundos
climáticos para a
transição energética.
Segue-se um terceiro
seminário, a 22 de
novembro, integrado no I
Seminário Internacional
de Regulação sobre
Créditos de Carbono, no
Rio de Janeiro (Brasil),
em que serão
apresentados os avanços
na regulamentação dos
mercados nacionais de
carbono.
Finalmente, no quarto e
último seminário desta
série, a acontecer em
março de 2025, em São
Tomé e Príncipe,
pretende lançar-se o
“Roteiro lusófono da
transição energética
para a COP30”, que
compilará as estratégias
de transição energética
e financiamento
climático de cada país
da CPLP; identificará os
pontos de cooperação
entre eles e; auxiliará
na definição de uma
estratégia de
participação articulada
dos Estados-Membros da
CPLP na COP30.
A Série
de Seminários de Energia
e Clima da CPLP conta
ainda com o apoio
institucional do
Ministério das
Infraestruturas e
Recursos Naturais de São
Tomé e Príncipe, do
Ministério da Energia e
Água de Angola, do
Ministério das Minas e
Energia do Brasil, do
Ministério de Indústria,
Comércio e Energia de
Cabo Verde, do
Ministério da Energia de
Guiné-Bissau e do
Ministério dos Recursos
Minerais e Energia de
Moçambique.
SOBRE
O MIRN
- Ministério das
Infra-Estruturas e
Recursos Naturais (MIRN)
de São Tomé e Príncipe,
além dos poderes gerais
previstos na
Constituição do XVIII
Governo, é o ministério
que tutela os sectores
de telecomunicação,
transportes, correio,
ordenamento de
território, aeroporto,
aduaneiro, outros e com
destaque do setor
energético, através da
Direção Geral dos
Recursos Naturais e
Energia (DGRNE), órgão
através do qual o
Governo exerce a sua
política para os
sectores dos recursos
naturais e da energia. A
DGRNE é composta por
três direcções: Direcção
de Água, Direcção de
Energia e Direcção de
Geologia e Minas.
SOBRE
A ALERA - ALER é uma
associação sem fins
lucrativos que tem como
missão garantir uma
transição energética
justa e inclusiva nos
países africanos
lusófonos, onde as
energias renováveis
desempenham um papel
crítico para assegurar o
acesso universal à
energia. A ALER age como
interlocutora junto de
instituições
governamentais, fazendo
a ponte entre o sector
público e o sector
privado, para criação de
um enquadramento
regulatório favorável.
A
Associação pretende
igualmente criar uma
plataforma para troca de
informação e geração de
consensos entre todos os
stakeholders,
afirmando-se como a voz
comum para facilitar
negócios e potenciar os
benefícios das energias
renováveis. A ALER tem
como países de actuação
os mercados nacionais de
energias renováveis de
Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique
e São Tomé e Príncipe.
SOBRE
A RELOP - A RELOP é
a Associação de
Reguladores de Energia
dos Países de Língua
Oficial Portuguesa, uma
associação sem fins
lucrativos que tem como
missão promover a
cooperação e a partilha
de experiências,
inspiração e inovação
com a finalidade de
garantir a proteção dos
consumidores presentes e
futuros através de uma
política regulatória
robusta, integrando toda
a comunidade lusófona na
base da língua
portuguesa.
