Governo são-tomense
aumenta efetivo policial
e garante
meios para reforçar
segurança

25.05.2024 -
O Governo são-tomense
incorporou hoje 262
novos agentes na Polícia
Nacional e prometeu
providenciar todos os
meios para a corporação
reforçar a segurança no
arquipélago e proteger,
prevenir e reprimir a
criminalidade. Entre os
novos agentes que
prestaram hoje o
compromisso de honra, no
final da formação que
decorreu nos últimos
três meses, encontram-se
62 mulheres.
"Chegámos até aqui com
um objetivo comum [de
nos] tornarmos agentes
de autoridade
comprometidos com a
segurança e a justiça,
salvaguardando os
direitos dos cidadãos
[...]. Este não é e não
pode ser só mais um
curso, mas a
oportunidade para sermos
e fazermos a diferença
em prol do
engrandecimento desta
nobre instituição
policial e em prol de
São Tomé e Príncipe",
sublinhou a
representante dos novos
agentes e melhor
classificada na
formação, Ilze da Silva.
O comandante-geral da
Polícia Nacional,
Adulcino de Ceita,
considerou que o momento
define "um marco
histórico" para a
instituição, tendo em
conta que é a primeira
em que se fez a
incorporação de mais de
200 efetivos de uma só
vez.

Para Adulcino de Ceita,
é "uma conquista
significativa e que
reflete a importância da
polícia nacional" na
sociedade, "para a
manutenção da ordem e no
reforço da autoridade do
Estado e promover o
aumento do sentimento de
segurança no território
nacional", tanto para os
cidadãos residentes como
para visitantes.
Contudo, lembrou que,
"além do investimento em
recursos humanos é
igualmente necessário o
apoio para melhoria das
infraestruturas,
recursos financeiros
para aquisição de meios
materiais e equipamentos
para que a Polícia
Nacional possa responder
de forma eficaz,
eficiente e em tempo
útil às demandas diárias
que lhes são exigidas".
Segundo fontes
policiais, com a
incorporação dos novos
agentes, o efetivo
cresce para cerca de 600
elementos, tendo em
conta que quase uma
centena estão ausentes
por motivos de formação
ou licença.
O
ministro da Defesa e
Administração Interna,
Jorge Amado, considerou
que a Polícia Nacional
necessita de mais
elementos "para dar
cobertura cabal e total
às atividades que são
chamados a desempenhar",
apontando a necessidade
de pelo menos 1.300
agentes para dar
"cobertura a todo o
território nacional".

"Estamos convictos que
esta formação que acaba
de terminar hoje é o
princípio da reforma que
pensámos fazer nas
forças policiais e de
segurança nacional para
que possamos ter mais
segurança, mais
estabilidade, mais paz,
mais tranquilidade no
nosso território
nacional", sublinhou
Jorge Amado.
O
governante considerou
que "a segurança é, a
par da saúde, a mais
importante necessidade
para o cumprimento do
espírito de cidadania",
considerando ser
"elevada a
responsabilidade" da
polícia "para a
preservação da
tranquilidade, para a
proteção dos bens das
pessoas e das suas
vidas".
"Estamos convictos que
ao verem a integração de
todos estes elementos, o
espírito que pairará na
nossa sociedade não será
de terror, porque esses
elementos que acabam de
entrar hoje, e a polícia
nacional de uma forma
geral, têm como função
garantir a segurança de
cada um de nós", vincou.
Segundo Jorge Amado, a
partir de agora poderá
ser cumprido o lema
"Polícia mais próxima da
população", para
"ajudar, para
acompanhar, para
proteger, para prevenir
e reprimir a
criminalidade".
"Estamos empenhados em
tudo fazer para munir
esta força de todos os
instrumentos necessários
para os seus trabalhos:
fardamentos, armas não
letais, viaturas e todos
os meios necessários
para que possam cumprir
com zelo e dedicação as
vossas funções",
assegurou Jorge Amado.
JYAF // MLL Lusa/Fim
