Presidentes do Quénia e
Banco Mundial procuram
mais financiamento para
África
30.04.2024 -
O líder do Banco Mundial
e o Presidente do Quénia
lideram hoje uma cimeira
em Nairobi destinada a
angariar fundos para a
Associação Internacional
do Desenvolvimento (IDA)
aumentar o financiamento
aos países africanos
mais pobres.
"Os líderes africanos
vão reunir-se em Nairobi
para uma cimeira de
chefes de Estado
destinada a aumentar o
apoio ao desenvolvimento
económico de África",
lê-se na nota enviada à
Lusa, que dá conta da
importância da IDA no
financiamento do
desenvolvimento dos
países mais pobres no
continente, que incluem
todos os países
lusófonos com exceção de
Angola e Guiné
Equatorial.
"A IDA vai ser crítica
neste esforço, ajudando
a melhorar aspetos
fundamentais, como a
energia, saúde e
infraestrutura, que são
essenciais ao
desenvolvimento",
aponta-se no texto, no
qual se explica que os
líderes vão debater como
maximizar o impacto da
IDA durante o seu
processo de
reabastecimento.
Este processo acontece
periodicamente e
caracteriza-se pela
entrega de fundos por
parte dos doadores, para
depois a IDA os
distribuir ou investir
nos países mais pobres e
em áreas que mais
eficazmente melhorem as
condições
socioeconómicas das
populações.
No caso dos países
lusófonos, são elegíveis
para financiamentos por
parte desta entidade do
Banco Mundial Cabo
Verde, Guiné-Bissau, São
Tomé e Príncipe e
Moçambique, já que
Angola e Guiné
Equatorial, por serem
países de rendimento
médio, não têm acesso
aos fundos da IDA.
"Construir um futuro
mais risonho, e garantir
um reabastecimento
ambicioso da IDA para lá
chegar, requer uma
frente unida",
acrescenta-se ainda no
comunicado, em que se
anuncia uma "poderosa
coligação de parceiros",
incluindo líderes da
sociedade civil e do
setor privado, como a
Bridgewater Associates,
Global Citizen, Jacobs
Ladder Africa, One
Campaign, entre
outros.Com a duração de
um dia, a cimeira é
organizada em conjunto
pelo Quénia e pelo Banco
Mundial, sendo
inaugurada pelos
presidentes destas
instituições, William
Ruto e Ajay Banga,
respetivamente.
Inforpress/LusaFim