Greve de jornalistas
obriga cancelamento da
conferência dos
presidentes dos grupos
parlamentares em STP

02/11/2025
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Na sessão plenária
cancelada previa-se a
análise e aprovação de
seis pontos da ordem do
dia, incluindo um
projecto de resolução
para o Presidente Carlos
Vila Nova se ausentar do
país, entre 09 e 12 de
Novembro.
A Assembleia Nacional
são-tomense cancelou uma
sessão plenária prevista
para Sexta-feira devido
à greve dos jornalistas
e técnicos da
comunicação social
estatal iniciada na
Quarta-feira, por tempo
indeterminado, anunciou
o parlamento.
“A conferência dos
presidentes dos grupos
parlamentares reuniu-se
(…), sob a orientação da
presidente da Assembleia
Nacional, Celmira
Sacramento, e decidiu
cancelar a reunião
plenária que estava
agendada para amanhã,
dia 31 de outubro. Na
base desta decisão está
a greve da comunicação
social estatal”, lê-se
numa nota divulgada no
Facebook.
Na sessão plenária
cancelada previa-se a
análise e aprovação de
seis pontos da ordem do
dia, incluindo um
projecto de resolução
para o Presidente da
República, Carlos Vila
Nova, se ausentar do
país, entre 09 e 12 de
Novembro, para
participar nas
celebrações do 50.º
aniversário da
independência de Angola.
Previa-se ainda uma
resolução sobre a
autorização para que um
deputado da Ação
Democrática Independente
(ADI fosse ouvido no
Ministério Público na
qualidade de testemunha;
discussão e votação na
generalidade do projeto
de lei sobre a proteção
e bem-estar de animais
domésticos em São Tomé e
Príncipe; a lei de
contratos públicos; lei
sobre feriados fixos,
feriados móveis e datas
marcantes; bem como a
alteração à lei das
pescas e da aquacultura.
Fontes do sindicato dos
jornalistas disseram à
Lusa que estiveram
reunidos com o
primeiro-ministro
Américo Ramos, que
tutela diretamente os
órgãos da comunicação
estatais, seguindo-se
uma reunião da
Assembleia dos
trabalhadores que emitiu
algumas recomendações
que estão a ser
analisadas com o
Governo, visando um novo
entendimento para a
suspensão da greve.
Na Quarta-feira, a
porta-voz Sindicato dos
Jornalistas Santomenses
(SJS), Fernanda Costa
Alegre, disse que a
paralisação é motivada
pelo incumprimento do
Governo das exigências
apresentadas num caderno
reivindicativo submetido
em setembro, mas que,
apesar da assinatura de
um memorando de
entendimento, não foi
cumprido integralmente.
Forbes África
