Chefe militar demitido
após polémica
do golpe de Estado

28
/10/2025
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O Chefe do Estado Maior
das Forças Armadas (CEMFA)
são-tomense foi hoje
exonerado, na sequência
do desaparecimento do
processo do julgamento
do Golpe de Estado e
morte de quatro homens
no quartel militar em
2022, anunciou fonte
oficial.
A decisão foi anunciada
no final de uma reunião
do Conselho Superior de
Defesa Nacional
presidida pelo
Presidente da República,
Carlos Vila Nova, com
participação do
primeiro-ministro,
alguns membros do
Governo e altas chefias
militares.
"O Conselho debateu a
falta de esclarecimento
sobre o desaparecimento
do processo de 25 de
novembro, situação que
motivou a exoneração do
atual Chefe de
Estado-Maior, João Pedro
Cravid", anunciou o
porta-voz da reunião,
Virgílio Mandinga.
O desaparecimento dos
documentos, que estavam
nas instalações do
Estado-Maior das Forças
Armadas, foi comunicado
pelo chefe da repartição
de logística, Cosme
Mota, ao Chefe do
Estado-Maior, João Pedro
Cravid, na sexta-feira
(24.10), segundo
documentos a que a Lusa
teve acesso.
