São Tomé e Príncipe
regista novo recorde de
quase 41
mil visitantes em 2024
com Portugal a liderar

10.03.2025 - São
Tomé e Príncipe registou
novo recorde de quase 41
mil visitantes,
incluindo turistas, em
2024, disse à Lusa fonte
oficial, destacando que
Portugal reforçou a
posição como país
emissor de 52% dos
turistas face ao ano
anterior."Temos para
2024 a entrada de 40.822
visitantes no nosso
país", avançou a
diretora geral do
Turismo e Hotelaria de
São Tomé e Príncipe,
Rute Umbelina
.Contrariamente ao
anunciado no ano
passado, em que a
Direção do Turismo e
Hotelaria informou que
São Tomé e Príncipe
bateu o recorde de
35.817 turistas, Rute
Umbelina precisou que os
dados deste ano incluem
turistas, mas também
excursionistas que
passaram pelo país por
menos de 24 horas.
No entanto, a diretora
do Turismo e Hotelaria
destacou que "a maior
parte dos viajantes" que
entraram em São Tomé e
Príncipe são turistas,
num total de 31.422
(77%), "que vêm na sua
quase totalidade por via
aérea", enquanto 23%,
num total de 9.400
pessoas, são
excursionistas "que vêm
por via marítima",
representando um aumento
de 3.123 em 2023 para
9.400 excursionistas em
2024.Segundo Rute
Umbelina Portugal
continua "a liderar o
top 10" em termos de
país emissor de
turistas, tendo
reforçado a sua posição
de 46% em 2023 para 54%,
equivalente a 17.092
turistas em 2024.Os
Estados Unidos passaram
para a segunda posição
com 2.429 turistas (8%),
superando a França e a
Alemanha que
habitualmente ocupavam
esta posição.
Em 2024, a França ficou
na terceira posição com
1.609 turistas (5%),
Angola na terceira com
1.457 turistas (5%),
Alemanha com 1.138
(4%)."Nós queremos aqui
reforçar que o turismo
não se trata apenas de
viagens de lazer, de
férias, mas tem outros
motivos. Alguém que
venha em missão, mesmo
de serviço, para
participar numa
conferência, numa
reunião de negócios ou
mesmo num seminário, ele
é considerado turista",
sublinhou Rute Umbelina.
Apesar do crescimento do
número de visitantes nos
últimos anos, a diretora
de Turismo e Hotelaria
de São Tomé e Príncipe
considerou que o setor
continua "com muitos
desafios" e "ainda há
muito a fazer".Rute
Umbelina sublinhou que a
instituição tem um plano
estratégico que tem um
horizonte de 2030, que
visa, de entre outros
aspetos, a qualificação
da oferta turística
são-tomense,
requalificação de pontos
turísticos e a
capacitação dos
profissionais do setor.
"Precisamos também
melhorar a nossa
comunicação com o
visitante, ou seja,
divulgar melhor o nosso
país, trabalhar
sobretudo nos meios
digitais. Também
precisamos envolver mais
as nossas comunidades e
precisamos, sobretudo
também, em termos de
gestão e monitorização
do setor, de conseguir
ter dados mais fiáveis
para que possamos tomar
decisões mais
estratégicas e mais
assertivas",
acrescentou.
Questionada sobre o
impacto do aumento das
taxas aeroportuárias
para 220 euros que
vigorou entre dezembro
do ano passado e janeiro
de 2025, Rute Umbelina
disse que a repercussão
desta medida está a ser
notada agora e que,
"provavelmente, pode
verdadeiramente estancar
a partir do final do mês
de maio" porque o
turista compra o seu
bilhete de passagem com
alguma antecedência.
No entanto adiantou que
os empresários do setor
privado, já informaram
"que, em termos de
reserva, diminuiu
drasticamente, por volta
de 60% a 70%".
