Portugal apoia sistema
de saúde de São Tomé e
Príncipe com
equipamentos e reagentes
29.01.2025 -
O Programa Saúde para
Todos, financiado pela
cooperação portuguesa,
entregou hoje reagentes
e equipamentos avaliados
em cerca de 36 mil euros
a São Tomé e Príncipe,
prevendo "para breve" a
entrega de mais 105 mil
euros em medicamentos.
"Acreditamos que, com
estas entregas de
medicamentos, reagentes
e materiais, o Serviço
Nacional de Saúde
[são-tomense] verá
reforçada a sua
capacidade de
intervenção para uma
melhor prestação de
cuidados de saúde às
populações", sublinhou o
representante do
Instituto Marquês de
Valle Flôr, António
Lima, que apelou às
autoridades são-tomenses
a "uma preocupação
acrescida na gestão
desses materiais".
Ao longo
dos últimos 20 anos o
Programa Saúde para
Todos tem apoiado o
sistema de saúde de São
Tomé e Príncipe em
"cinco áreas
prioritárias", o que
inclui o apoio a mais de
30 centros e postos de
saúde que prestam
cuidados primários e
preventivos e missões
médicas em 26
especialidades ao longo
desse período.
O projeto
inclui ainda apoio à
formação de curta e
longa duração para
profissionais
são-tomenses, incluindo
a formação de
especialistas médicos em
Portugal, ações de
reabilitação das
infraestruturas e a
aquisição de
equipamentos e de
consumíveis médicos
hospitalares e
laboratoriais.
"Mais
importante do que
números ou valores, o
que conta nestas ações é
que, ao desenvolvermos o
Programa Saúde para
Todos, estamos a
contribuir de forma
decisiva para o
desenvolvimento humano
de São Tomé e Príncipe e
as pessoas e a sua saúde
são, obviamente, o que
há de mais precioso para
qualquer nação",
sublinhou o embaixador
de Portugal em São Tomé
e Príncipe, Luís Leandro
da Silva.
O
ministro da Saúde de São
Tomé e Príncipe, realçou
que a componente
especialidades
introduzida no Programa
Saúde Para Todos a
partir de 2010 "veio
trazer um marco" e "deu
um salto" na cooperação
neste domínio.
"Veio
resolver grande parte
dos problemas que
tínhamos [...],
diminuindo a necessidade
de [transferência] dos
doentes e, claro,
trazendo a resposta aos
problemas que os doentes
tinham", sublinhou Celso
Matos.
O
governante são-tomense
agradeceu a cooperação
portuguesa e os médicos
portugueses que integram
as missões médicas para
São Tomé e
Príncipe."Portugal tem
mostrado a abertura para
que continuemos a
crescer nesta
colaboração e vejo que
há margem para
crescermos. Já foram
várias missões, várias
entregas de
equipamentos, já
evoluímos com
telemedicina, portanto,
iremos continuar a
evoluir", disse.
Celso
Matos adiantou que,
"para breve", será
instalado um serviço de
anatomia patológica com
apoio da cooperação
portuguesa que vai
financiar a formação dos
quadros são-tomense
nesta área e na criação
de um laboratório de
anatomia patológica "que
vai melhorar o
diagnóstico precoce de
doenças oncológicas".
Lusa/Fim