Novo líder de Macau quer
mais cooperação
entre empresas locais e
lusófonas
22.01.2025 -
O Chefe
do Executivo quer mais
cooperação entre as
empresas de Macau e dos
países de língua
portuguesa e apelou ao
aperfeiçoamento de
mecanismos de
intercâmbio com os
mercados lusófonos para
"alavancar de forma
abrangente o intercâmbio
e cooperação ao nível do
setor privado".
Em
declarações no jantar de
recepção aos
cônsules-gerais na RAEM
e aos delegados dos
países lusófonos, do
Secretariado Permanente
do Fórum para a
Cooperação Económica e
Comercial entre a China
e os Países de Língua
Portuguesa, Sam Hou Fai
frisou a necessidade de
haver "cooperação
pragmática nas diversas
áreas", sublinhou a
importância do novo
plano de ação do Fórum
de Macau até 2027, e
prometeu, apoiar, a
deslocação das
delegações lusófonas ao
interior da China,
incluindo à Zona de
Cooperação Aprofundada
entre Guangdong e Macau
em Hengqin, assim como à
Zona da Grande Baía.
O Chefe
do Executivo disse ainda
que o papel e as funções
de Macau, enquanto
plataforma sino-lusófona,
devem ser enriquecidos e
alargados.
Neste
mesmo evento, Sam Hou
Fai abordou também a
necessidade de
cooperação entre a RAEM
e os países do Sudeste
Asiático, nomeadamente
as Filipinas. Sam Hou
Fai assinalou que 5 por
cento da população de
Macau é das Filipinas, o
que representa a segunda
maior comunidade da RAEM,
a seguir à comunidade
chinesa.
Nesse
sentido, o Chefe do
Executivo lembrou os
contributos valiosos
para o desenvolvimento
socioeconómico de Macau
desta comunidade e
considerou que, nesta
boa base de cooperação
tradicional, devem ser
"agarradas novas
oportunidades", e
exploradas "mais
potencialidades de
cooperação" para
fomentar maiores
progressos entre a RAEM
e os países do Sudeste
Asiático.
TDM- R Macau