João Lourenço pede
respeito pela
rotatividade da
presidência da CPLP

28.07.2025 -
A CPLP prima pelo
respeito dos direitos e
deveres de cada Estado
membro, incluindo o da
presidência da
Organização na base do
princípio da
rotatividade, “até que
todos tenham beneficiado
desse mesmo direito",
disse o Presidente
angolano, João Lourenço.
O Presidente de Angola,
João Lourenço, pediu
recentemente, em Lisboa,
respeito pelo princípio
da rotatividade da
presidência da
Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP),
face ao impasse sobre
quem liderar a
organização entre 2027 e
2029.
Segundo João Lourenço
que discursava no
jantar, oferecido pelo
Presidente português,
Marcelo Rebelo de Sousa,
em honra do homólogo
angolano, que estava a
efectuar uma visita
oficial a Portugal, a
CPLP prima pelo respeito
dos direitos e deveres
de cada Estado membro,
incluindo o da
presidência da
Organização na base do
princípio da
rotatividade, “até que
todos tenham beneficiado
desse mesmo direito”,
disse Lourenço.
João Lourenço defendeu
que a promoção da língua
portuguesa “requer uma
maior coordenação de
esforços” para que seja
“oficialmente aceite
como ferramenta de
trabalho nas Nações
Unidas e de outras
importantes organizações
internacionais”.De
acordo com as mesmas
fontes, na discussão do
ponto, que decorreu à
porta fechada, a
Guiné-Equatorial
reclamou para si a
presidência da CPLP,
afirmando ser a sua vez.
Do outro lado, o Brasil
assumiu-se como
candidato.
Apesar de os estatutos
não definirem que a
rotatividade da
presidência segue uma
ordem alfabética, esta
tem sido uma prática
normalmente adotada
entre os
Estados-membros, mas com
algumas excepções.
Integram, segundo a
Lusa, a CPLP Angola,
Brasil, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Guiné
Equatorial, Moçambique,
Portugal, São Tomé e
Príncipe e Timor-Leste.
A Conferência de chefes
de Estado e de Governo
da CPLP terminou em 18
de Julho sem uma decisão
sobre quem irá suceder
na presidência à
Guiné-Bissau, com os
Estados-membros
divididos em dois
blocos.
