FAO e Governo assinam
acordo para restauração
dos ecossistemas até
2030

20.06.2025 -
O governo são-tomense e
o Fundo das Nações
Unidas para Alimentação
e Agricultura, FAO
assinaram um acordo para
a restauração florestal
até 2030. O documento
foi assinado pelo
Coordenador do
Escritório Sub-Regional
da FAO para África
Central e representante
da organização no Gabão
e em São Tomé e
Príncipe, Athman Mravili
e a ministra do
Ambiente, Juventude e
Turismo Sustentável,
Nilda da Mata.
Durante a estadia do
responsável da FAO em
São Tomé as partes
abordaram os detalhes do
projeto de restauração
dos ecossistemas, que
visa consolidar e
expandir ações já em
curso no território
nacional. Logo após o
encontro, o acordo foi
formalmente assinado.
Nilda da Mata considera
que esse projeto
“representa uma
continuidade dos
esforços já
implementados e
destaca-se pela sua meta
ambiciosa, é um projeto
que vai nos permitir dar
continuidade as ações
que estão a ser feitas
no quadro da restauração
paisagística e
florestal”.
“Estamos a trabalhar com
a nossa população para
evitar o abate
descontrolado das
árvores, e também
sensibilizar os
agricultores sobre a
necessidade de
preservarem as árvores”,
sublinhou a ministra que
reconhece que o problema
de abate indiscriminado
de árvores continua a
ser problema difícil de
resolver.
“Com assinatura deste
acordo está garantido a
continuidade das ações
que já fizemos no quadro
de outro projeto já com
financiamento de cinco
milhões de dólares para
continuamos a trabalhar
no sentido de restaurar
e mantemos viva a
floresta para o bem de
São Tomé e Príncipe”,
disse a ministra Nilda
da Mata.
Nilda da Mata afirmou
ainda que esse projeto
tem previsão de terminar
em 2030, altura em que
as autoridades pensam
restaurar cerca de 36
mil hectares. “Neste
preciso momento, com as
ações que já foram
desenvolvidas
conseguimos restaurar 12
mil hectares. No
entanto, eu acredito que
com esse novo projeto,
todas as instituições
estarão envolvidas”.
A titular do ambiente
reconhece que a
população é a peça
chave, pois deve “deve
ser o guardião dos
nossos recursos, nós
precisamos deste recurso
para garantir a
segurança alimentar e
também temos que ter o
cuidado para que a
geração futura possa
beneficiar dos seus
resultados”.
Por: João Soares
