Angola, Cabo Verde e São
Tomé entre novos países
a que Trump considera
proibir entrada

17.06.2025 -
Na nova lista de países
que podem enfrentar
proibições de visto ou
outras restrições estão
25 nações africanas,
além de países das
Caraíbas, Ásia Central e
várias nações insulares
do Pacífico.
Cidadãos de Angola, Cabo
Verde e São Tomé e
Príncipe poderão ser
proibidos de entrar nos
Estados Unidos, segundo
uma lista de 36 países
aos quais o Presidente
norte-americano, Donald
Trump, pretende aplicar
restrições, divulgada
pelo jornal Washington
Post.
Na nova lista de países
que podem enfrentar
proibições de visto ou
outras restrições estão
25 nações africanas,
além de países das
Caraíbas, Ásia Central e
várias nações insulares
do Pacífico, segundo um
memorando do
Departamento de Estado a
que o Washington Post
teve acesso e divulgou.
Assinado pelo secretário
de Estado, Marco Rubio,
o documento foi enviado
no sábado aos diplomatas
norte-americanos que
trabalham com os 36
países em causa.O
memorando indica que as
administrações dos
Estados visados terão 60
dias para cumprir os
novos requisitos
estabelecidos pelo
Departamento de Estado.
De acordo com o
Washington Post, foi
dado o prazo até
Quarta-feira para os
países apresentarem um
plano de ação inicial
para o cumprimento dos
requisitos.
Os países identificados
no memorando e que podem
enfrentar uma proibição
total ou parcial de
viagens são: Angola,
Antígua e Barbuda, Benim,
Butão, Burquina Faso,
Cabo Verde, Camboja,
Camarões, República
Democrática do Congo,
Djibuti, Dominica,
Etiópia, Egito, Gabão,
Gâmbia, Gana, Costa do
Marfim, Quirguistão,
Libéria, Maláui,
Mauritânia, Níger,
Nigéria, São Cristóvão e
Neves, Santa Lúcia, São
Tomé e Príncipe,
Senegal, Sudão do Sul,
Síria, Tanzânia, Tonga,
Tuvalu, Uganda, Vanuatu,
Zâmbia e Zimbabué.
O memorando identificou
diversos critérios que,
na avaliação do Governo
norte-americano, não
estavam a ser cumpridos
por esses Estados.
Alguns países não tinham
“nenhuma autoridade
governamental central
competente ou
cooperativa para
produzir documentos de
identidade confiáveis ou
outros documentos
civis”, ou sofriam de
“fraude governamental
generalizada”, avaliou o
Departamento de Estado.
Outros tinham um grande
número de cidadãos que
ultrapassaram o prazo
dos seus vistos nos
Estados Unidos, indica o
memorando. O documento
salienta ainda que essas
preocupações poderão ser
atenuadas se um Governo
estiver disposto a
aceitar cidadãos de
países terceiros que
forem expulsos dos
Estados Unidos.
Estes 36 Estados poderão
juntar-se a outros 12
que no início do mês
tiveram a entrada dos
seus cidadãos
restringida em solo
norte-americano:
Afeganistão, Myanmar,
Chade, República do
Congo, Guiné Equatorial,
Eritreia, Haiti, Irão,
Líbia, Somália, Sudão e
Iémen.
Além destes, diz a Lusa,
o Governo de Donald
Trump também restringiu
parcialmente a entrada
de viajantes do Burundi,
Cuba, Laos, Serra Leoa,
Togo, Turcomenistão e
Venezuela, numa escalada
na repressão agressiva
contra a imigração.
Fonte: Forbes
