Orfeão local cria versão
contemporânea
de Tchiloli de São Tomé e
Príncipe

03.06.2025 -
Orfeão
local, no
âmbito do
projecto
“Resistência
e Afirmação
Cultural”,
da
iniciativa
Procultura
criou esta
Quinta-feira,
29, em
Leiria, uma
versão
contemporânea
do Tchiloli,
manifestação
cultural de
São Tomé e
Príncipe.
O director
artístico,
também
responsável
pela
direcção da
Camerata,
Mário
Teixeira
antecipou
que o
renovado
Tchiloli
cruzará
dança
contemporânea,
música,
multimédia e
teatro. “A
ideia é
recriar: não
fugir
completamente
daquilo que
é a génese,
que é a
origem [do
Tchiloli],
mas dar-lhe
outra vida”,
explicou
Mário
Teixeira.
O
conservatório
de artes de
Leiria,
representante
português no
projecto que
junta os
Países
Africanos de
Língua
Oficial
Portuguesa e
Timor-Leste,
escolheu
recriar uma
versão
moderna do
espectáculo
que junta
teatro,
música e
dança para
contar a
tragédia do
imperador
Carlos
Magno,
obrigado a
decidir
entre a
aplicação da
lei e a
condenação
do próprio
filho.
De acordo
com algumas
fontes, o
teatro
tradicional
Tchiloli é
interpretado
desde o
século XVI,
sendo uma
manifestação
cultural que
São Tomé e
Príncipe
pretende ver
declarada
património
imaterial da
humanidade.
“Através da
dança, da
música e de
alguns
autores e
escritores
de São Tomé,
vamos fazer
uma
recriação de
Tchiloli e
também
musicar
alguma dessa
tradição,
através de
letras
inéditas e
fazendo
também
músicas
específicas
com poemas
de lá”,
explicou o
director-executivo
e artístico
da produção,
Mário
Teixeira.
Em Leiria, a
residência
de criação
contemporânea
começa, na
Black Box,
envolvendo
quatro
dezenas de
elementos de
estruturas
do Orfeão: a
Camerata, o
Coro de
Câmara,
alunos dos
departamentos
de dança e
de músicad e
equipa
multimédia.
As
composições
originais
são de Mário
Nascimento,
“que compôs
a partir de
poemas
são-tomenses”,
e as
coreografias
de Ana
Filipa
Pedro, ambos
professores
no
conservatório.
Forbes
