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CEEAC indica que não houve tentativa do Golpe de Estado

e deixa recomendações ao Estado são-tomense

28.05.2025 –  Depois de tantos ataques e indícios e informações que pairavam nas redes sociais e pelos cidadãos são-tomenses, quer ao nível do país e na diáspora a volta da divulgação do relatório final face aos acontecimentos do dia 25 de Novembro de 2022 que culminaram com a morte de 4 civis cidadãos são-tomenses no Quartel das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe.

O relatório da CEEAC – (Comunidades Económica do Estado de África Central), foi divulgado no último domingo pela voz da Ministra da Justiça Administração Pública e Direitos da Mulher, Vera Cravid, que segundo a governante Santomense, o referido relatório menciona e indica que não houve qualquer actos que envolvem a tentativa do Golpe de Estado, conforme pairavam na sociedade são-tomense a cerca de dois e seis meses após o acontecimento.

A investigação internacional, aponta em vez disto, para graves violações dos direitos humanos praticados no Quartel-general das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, e descreve ainda o relatório, “ que no contexto africano, nunca houve uma tentativa do Golpe de Estado deste tipo, e foi o facto de o governo não ter tomado nenhuma medida concreta para conter a alegada tentativa do Golpe de Estado, e cabe aos membros das forças armadas claramente identificados, e por isso responsabiliza o Estado Santomense é agora obrigado a prossegui-los e puni-los”; determina e revela o relatório da CEEAC.

Segundo descreve ainda o relatório da CEEAC, “as recomendações devem ser feitas para permitir o povo e ao Estado de São Tomé e Príncipe, superar os choques dos acontecimentos de 25 de Novembro de 2022, recuperar a confiança no seu exército, e classe política, sentir-se mais protegido, e criar as condições para uma vida democrática, vibrante, pacífica e inclusiva e para o estabelecimento para um Estado eficaz com vista a um desenvolvimento que possa gerar prosperidade partilhada”.

A primeira recomendação, que na opinião da comissão da CEEAC, deve ser implementada prontamente, ou seja, a curto prazo, é a luta contra a impunidade através de medidas administrativas e processos judiciais adequados contra os responsáveis directos, e indirectamente, claramente identificados pelas violações dos direitos humanos observados que ocorreram na caserna militar no Quartel-general das FARSTP aos 25 de Novembro de 2022, em particular, aos responsáveis militares presentes na caserna a quando dos acontecimentos que conduziram a morte dos 7 cidadãos.

Estas e outras recomendações constam no relatório final da comissão da CEEAC que retratam toda a responsabilidade ao Estado Santomense e que recomenda especialmente que deve ser aplicada imediata e douradora, é que o Estado Santomense, devido a sua própria responsabilidade, deve reparar os graves danos causados as famílias e parentes das vítimas, e a sociedade pelas pessoas que agiram em seu nome.

Por: Adilson Castro

 

 

 

 

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