MLSTP exige
transparência e insta o
governo na
revisão e alteração da
Lei da nacionalidade

18.08.2025 -
5.08.2025 – O Partido
MLSTP-PSD, através do
seu Presidente, Américo
Barros, num comunicado
de imprensa lido esta
quinta-feira em que a
Redacção do Jornal
Transparência teve
acesso, o líder desta
força política de
oposição, teceu duras
críticas contra o actual
executivo do ADI face o
contracto de obtenção da
lei de nacionalidade
são-tomense
que entrou em vigor no
dia 1 de Agosto através
do decreto, entre outras
propostas, exigindo a
transparência do
processo.
Em Conferência de
Imprensa, o líder dos
sociais-democratas,
Américo Barros falou
também do caso 25 de
Novembro, da construção
de utilidade de apoio a
pesca a ser erguida nas
obras da Marginal 12 de
Julho, e da demolição do
mercado côco-côco.Teor
da Conferência de
Imprensa lida na voz do
Presidente do MLSTP-PSD
– Américo Barros“.
A Lei nº125 que
regulamenta a concessão
da nacionalidade
são-tomense
por investimento ou
doação, portanto, este
decreto entrou em vigor
no passado 1 de Agosto,
e sabemos igualmente da
existência da lei nº 122
de 10 de Março
intitulada a Lei da
Nacionalidade”.
“Considerando que o
governo na elaboração do
tal decreto nº125 não
auscultou os partidos
políticos, nem mesmo a
sociedade civil,
considerando ainda que o
referido decreto não
passou pelo escrutínio
parlamentar,
considerando também que
a empresa foi
seleccionada mediante a
adjudicação directa para
um contrato de 10 anos,
e da mesma forma o valor
previsto para concessão
da nacionalidade
são-tomense mediante a
doação é de 90 mil
dólares por pessoa,
sendo que 56% deste
valor seria destinado
aos Cofres do Estado e
demais 44% para o
operador.
“Avança ainda o
comunicado que “ a
proposta esta não tem
recebido pela maioria da
população, considerando
ainda que o presente
regulamento não
especifica os mecanismos
através dos quais,
receitas devem chegar as
contas do Estado, e por
último considerando os
riscos de segurança e de
transparência inerentes
a todo este processo,
neste sentido, o MLSTP
depois de uma análise, e
avaliação muito
profunda, tomou as
seguintes decisões:
1- Propor a revisão da
lei 122, lei da
nacionalidade pelo que
orientou a sua bancada
parlamentar a remeter o
projecto de alteração da
referida lei assim que
se iniciar a próxima
secção legislativa.
2- O MLSTP também tomou
a decisão de revogação
do decreto 125 que
regulamenta as condições
para que aquisição de
nacionalidade
são-tomense por
investimento o doação.
No que concerne a
demolição do mercado
Côco-Côco, diz ainda o
comunicado, que, “ nós
gostaríamos fazer
lembrar a toda a
população são-tomense,
mesmo ao governo que o
tal espaço era um espaço
privado, e expropriado
passando assim para o
Estado em defesa do
interesse público,
portanto, a nossa grande
preocupação é que, o
governo não devolva a
este espaço ao privado,
o que nós gostaríamos é
que, se o governo
eventualmente deve ter
um parecer técnico que
lhe garanta ou que lhe
dá atribuições para a
demolição do mercado,
então, o governo terá
que preparar um projecto
para construir um novo
mercado naquele espaço”.
Estes, e outros assuntos
da actualidade foram
anunciados no comunicado
durante a Conferencia de
Imprensa lida na voz do
Presidente Américo
Barros do maior partido
de oposição são-tomense,
o MLSTP-PSD.
Por:
Adilson Castro
