Jornalistas são-tomense
suspendem greve
depois de memorando com
Governo

11.09.2025 -
A greve da comunicação
social são-tomense
prevista para hoje foi
suspensa, depois da
assinatura de um
memorando com o Governo
de São Tomé e Príncipe,
que se comprometeu a
apresentar propostas
definitivas no prazo de
20 dias, anunciou o
sindicato dos
jornalistas.
"Após vários encontros
com o Governo chegou-se
ao entendimento que se
refletiu na assinatura
de um memorando, onde o
Governo compromete-se,
no prazo de vinte (20)
dias a apresentar
propostas para resolução
definitiva das
preocupações
levantadas", lê-se no
comunicado do sindicato
enviando às redações.
Na terça-feira, o
porta-voz do sindicato
dos jornalistas,
Edmilson Numbe, explicou
à comunicação social
são-tomense que o
sindicato iria manter o
pré-aviso de greve,
prevista para hoje,
porque considerava que
ainda nada estava
definido, apenas
"negociações".No
entanto, a fonte
sindical enalteceu, na
mesma ocasião, a boa
vontade do Governo
através da iniciativa da
reunião de terça-feira e
frisou que "há abertura
dos dois lados" para um
possível "memorando de
entendimento", algo que
veio a acontecer.
Contextualizando, Numbe
referiu ainda, na
terça-feira, que tinham
sido discutidas na
reunião "a questão da
grelha do reajuste
salarial que está a ser
desenvolvido pelo
executivo, a questão da
taxa audiovisual, a
questão do próprio
enquadramento dos
profissionais".Em maio,
o sindicato dos
jornalistas já se tinha
mostrado "indignado" com
a "falta de políticas
claras" para uma
comunicação social
"independente, pró-ativa,
isenta e que preste
serviço de qualidade à
população" do
arquipélago.
A porta-voz do organismo
na altura, Fernanda
Costa Alegre, referiu
que ao longo dos anos o
sindicato tem "assistido
com alguma indignação os
sucessivos governos a
procrastinar o futuro da
Comunicação Social com
falta de políticas
claras".
