Lembrar a História e
Valorizar a Paz para
Construir uma Comunidade
com Futuro Compartilhado
para a Humanidade

08.09.2025 -
No dia 3 de Setembro,
realizou-se de forma
solene em Beijing a
cerimónia de comemoração
do 80º aniversário da
vitória na Guerra de
Resistência do Povo
Chinês contra a Agressão
Japonesa e na Guerra
Antifascista Mundial.
Reunidos nesta ocasião,
os Chefes de Estado e de
Governo e altos
representantes dos
países do mundo
recordaram a história da
resistência do povo
chinês contra a agressão
imperialista japonesa e
a guerra antifascista,
honraram os heróis que
sacrificaram as suas
preciosas vidas pela
causa da justiça,
discutiram a grande
causa do desenvolvimento
pacífico da humanidade e
criaram juntos um futuro
melhor da comunidade com
futuro compartilhado
para a humanidade.

Lembrar a história é uma
maneira para evitar que
as tragédias se repitam.
Em 18 de setembro de
1931, os imperialistas
fascistas japoneses
invadiram as três
províncias do nordeste
da China, desencadeando
a primeira guerra da
agressão fascista a
nível mundial. Em 7 de
julho de 1937, os
imperialistas japoneses
estenderam a invasão a
toda a China.
Em setembro de 1939,
eclodiu a guerra
antifascista na Europa.
Em dezembro de 1941,
sucedeu a Guerra do
Pacífico. Em agosto de
1945, esta calamidade
humana terminou com a
rendição incondicional
do imperialismo japonês.
Durante os 14 anos entre
1931 e 1945, sob a
bandeira da frente
nacional única contra a
agressão japonesa,
iniciativa do Partido
Comunista da China, o
povo chinês lutou
tenazmente contra
inimigos, formou linhas
de defesa com carne e
sangue, resistiu
bravamente à invasão
brutal do imperialismo
japonês e alcançou a
primeira vitória
completa na resistência
à invasão estrangeira
nos tempos modernos.
Com o custo pesado de
ser o campo de batalha
que começou mais cedo,
durou mais tempo,
combateu e aniquilou o
maior número de
fascistas japoneses, o
teatro da China
tornou-se o campo de
batalha oriental
principal da Guerra
Antifascista Mundial.
Com grandes sacrifícios,
o povo chinês fez uma
contribuição
significante para salvar
a civilização humana e
salvaguardar a paz
mundial.

Valorizar a paz é a
característica distinta
da nação chinesa. Há 80
anos atrás, formou a
ordem internacional
centrada nas Nações
Unidas após aquela
calamidade humana. Sendo
um dos países
vencedores, a China foi
o primeiro a assinar a
Carta da ONU, e sempre
defende o sistema
internacional centrado
na ONU, a ordem
internacional baseada no
Direito Internacional,
bem como as normas
básicas das relações
internacionais baseadas
nos propósitos e
princípios da Carta da
ONU.
A China é ainda a maior
contribuinte para a
manutenção da paz do
mundo e a segunda maior
contribuinte para o
orçamento da ONU, e tem
dado contribuição
importante para
salvaguardar a ordem
internacional do
pós-guerra, defender a
paz mundial duradoura e
promover o
desenvolvimento global
comum. A recuperação da
província de Taiwan
constitui um integrante
importante da vitória da
Segunda Guerra Mundial e
da ordem internacional
pós-guerra. No final do
século XIX, o Japão
invadiu e ocupou à força
a província de Taiwan.
Após a Segunda Guerra
Mundial, a Declaração do
Cairo e a Declaração de
Potsdam estipularam
explicitamente a
devolução da província
de Taiwan, ocupada
ilegitimamente pelo
Japão, à China.

Em 1971, a Assembleia
Geral da ONU adoptou a
Resolução nº 2758,
ratificando os
representantes do
governo da República
Popular da China como os
únicos representantes
legítimos da China
perante as Nações Unidas
e expulsando os
"representantes" das
autoridades da província
de Taiwan. Em 1972 e
1978, as partes chinesa
e japonesa assinaram
respetivamente a
Declaração Conjunta
Sino-Japonesa e o
Tratado Sino-Japonês de
Paz e Amizade. Foi de
jure e de facto que a
China recuperou a
província de Taiwan. É o
resultado da vitória de
todo o povo chinês,
incluindo os nossos
compatriotas em Taiwan,
na Guerra de Resistência
contra a Agressão
Japonesa. Estes factos
históricos e jurídicos
são inquestionáveis.

Construir uma comunidade
com futuro compartilhado
para a humanidade é uma
visão para o futuro
desenvolvimento. Há 50
anos atrás, os filhos e
filhas das ilhas de São
Tomé e Príncipe,
cantando canto glorioso
e sagrado de combate,
pôs fim à história de
colonização de 550 anos
e conquistou a sua
independência total e
completa, abrindo um
novo capítulo de
construção duma nação
mais ditosa da Terra.
A independência de São
Tomé e Príncipe levou o
país a se juntar na
cruzada comum dos povos
africanos de forma
independente. Daí, este
novo país conseguiu o
lugar legítimo na ONU,
estabelecida após a
Segunda Guerra Mundial,
conseguiu condições para
participar nos assuntos
internacionais em pé de
igualdade, conseguiu
fazer ouvir a sua voz na
comunidade
internacional, e
conseguiu contribuir
para a consolidação da
ordem internacional
pós-guerra e para a
salvaguarda dos
resultados da vitória da
Segunda Guerra Mundial.
Hoje, os seres humanos
enfrentamos mais uma vez
a escolha entre a paz ou
a guerra, o diálogo ou a
confrontação, os ganhos
compartilhados ou o jogo
de suma zero.
A história lembra-nos de
que o destino da
humanidade está
estritamente ligado um a
outro. Só com tratamento
em pé de igualdade,
convivência harmoniosa e
apoios mútuos é que
todos os países e nações
poderão salvaguardar a
segurança comum,
eliminar as fontes da
guerra e prevenir a
repetição de tragédias
históricas.
O povo chinês está
disposto a trabalhar com
o povo santomense para
se manter firmemente no
lado certo da história e
do progresso da
civilização humana,
persistir no caminho de
independência e
desenvolvimento
pacífico, e trabalhar de
mãos dadas com todos os
povos do mundo para
construir uma comunidade
com futuro compartilhado
para a humanidade. (*A
autora é Encarregada de
Negócios a.i. da
Embaixada da China em
São Tomé e Príncipe,
Sra. Zheng Xi)