PR pede maior seriedade
da justiça são-tomense
no caso Miques João
Bonfim

14.05.2025 -
O Chefe de Estado,
Carlos Vila Nova, apelou
esta semana, a maior
seriedade o sector da
justiça são-tomense,
face ao processo que
está envolvido o jurista
e activista social,
Miques Bonfim João do
suposto envolvimento de
violação de uma menor de
11 anos, pelo qual
encontra-se na prisão
preventiva, sem que
tivesse ouvido antes de
tomada de qualquer
decisão judicial, face
ao referido caso.
Carlos Vila Nova que
falava aos jornalistas
em Conferência de
Imprensa após uma visita
de algumas horas as
instalações de
Autoridade Geral
Aduaneira que considerou
que houve melhorias e
mudanças, e destacou
que, enquanto o
Comandante Supremo das
Forças Armadas, defendeu
o princípio da presunção
da inocência, tendo
avançando que uma
resolução célebre deste
processo, pode apaziguar
a sociedade.
Confrontado pelo
jornalistas sobre vários
temas que marcam
actualidade no país,
Presidente da República
sublinhou, “apelo as
autoridades judiciais
para que dê alguma
seriedade a este caso,
porque de facto num
crime que hoje em São
Tomé e Príncipe, em
termos estatísticos,
constitui a maior razão
do aumento da população
prisional do abuso
sexual de menores,
portanto, estamos na
presença de um activista
social conhecido, por
uma causa por muito
nobre que seja, retiro
ao mérito quanto a isso,
mais agora, não podemos
pegar numa coisa,
misturar e colocar no
mesmo pacote”.
O advogado Miques João,
já está a cumprir a
prisão preventiva a
cerca de cinco dia por
um alegado envolvimento
de abuso sexual de uma
menor, e face a esta
situação, o Chefe de
Estado são-tomense,
reconheceu que este caso
está abalar o país, e
sociedade de uma forma
em geral, sobretudo nas
Redes Sociais, e entende
que na sua modesta
opinião, um caso é uma
denúncia, e outro caso,
uma investigação,
pontuou, Carlos Vila
Nova.
De referir ainda que
durante a Conferência de
Imprensa, o Presidente
da República, esclareceu
que, já remeteu para os
órgãos competentes o
relatório da CEAC sobre
o caso 25 de Novembro
para a sua divulgação a
mais de 30 dias, e
compreende que a volta
do referido relatório,
criou-se uma expectativa
muito grande, e esta
expectativa, tem estado
um bocado na origem da
actual situação.
Por:
Adilson Castro
