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MLSTP quer conhencer todos os contratos assinados pelo Governo e

exige julgamento dos autores do massacre de 25 de novembro

29.4.2025 - O maior partido da oposição do país, MLSTP, quer conhecer o teor dos contratos assinados pelo Governo são-tomense para execução de concessão de projetos relacionados com obras do Estado.

A exigência foi feita no decurso da recente reunião do Conselho Distrital de Água Grande deste partido, orientada pelo presidente do partido, Américo Barros. O MLSTP, disse Américo Barros, na ocasião que, "algumas obras que decorrem no país podem ter sido adjudicadas sem a devida clareza", referindo-se a falta de transparência e equidade do Estado.

"Nós todos sabemos que o governo do ADI, possui um conjunto de contratos, nomeadamente da ENAPOR, EMAE, do Aeroporto, Afreximbank, obra da Marginal e mais contratos", disse Américo Barros, acrescentando que, "já solicitamos e orientamos a nossa Bancada Parlamentar a voltar a pedir todos esses contratos, de forma que a nossa equipa técnica possa nos dar a parecer para termos uma noção até que ponto cada um desses contrato tem articulados que violam e penalizam o nosso povo".

"Todos esses contratos cuja articulados lesam o interesse nacional estaremos aqui para podemos denunciar", tal como se refere o presidente do partido MLSTP, Américo Barros. Acrescenta, dando como exemplo "um deles é o contrato do Aeroporto, neste contrato tivemos um donativo da China Popular em torno de 100 milhões de dólares".

"O que aconteceu é que o governo do ADI estabelece o contrato de 49 anos com uma empresa Turca em torno de 300 milhões de dólares como empréstimo", disse o líder do partido MLSTP em declarações aos jornalistas, acrescentando que, "este contrato está sendo revisto pela a nossa equipa técnica", além disso apontou ainda o que se passa com " a EMAE, em que o próprio membro do Governo assume, na comunicação social, que ela tem lá articulado que lesam os interesses nacionais", especificou.

O líder do MLSTP - Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, assegurou que chegou o período dos militantes do partido começarem agir e acompanhar, bem como todas as atividades governativas de São Tomé e Príncipe. Reafirmou que "o período de graça acabou".

Ao terminar, presidente Américo Barros disse que "nós gostaríamos também de ter acesso aos demais contratos, sem exceção. É de referir que o líder do MLSTP inclui nas suas exigências o conhecimento dos projetos de todos projetos nomeadamente o Afreximbank, as modalidades do crédito, temos que conhecer, bem como o Marginal 12 de Julho, temos que conhecer.

Por outro lado, lamento a falta de conclusão do processo relacionado com o massacre no Quartel General das Forças Armadas no dia 25 de novembro, referindo-se que não pode continuar adormecido, prometendo que o MLSTP vai continuar a bater até que o julgamento dos culpados sejam feito.

Por: João Soares

 

 

 

 

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