Quase 3.500 estudantes
das ex-colónias
frequentam
a Universidade de
Coimbra

28.4.2025 - No total,
excluindo Portugal, são
3.457 os inscritos em
diferentes cursos
oriundos dos outros
estados da Comunidade
dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) e da
Região Administrativa
Especial de Macau (RAEM),
disse à agência Lusa uma
fonte do Gabinete de
Assessoria de Imprensa
da UC.
Perto de 3.500
estudantes das antigas
colónias portuguesas
frequentam a
Universidade de Coimbra
(UC) no presente ano
letivo, dos quais cerca
de 2.400 são
brasileiros, segundo
fonte daquela
instituição.
No total, excluindo
Portugal, são 3.457 os
inscritos em diferentes
cursos oriundos dos
outros estados da
Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP)
e da Região
Administrativa Especial
de Macau (RAEM), disse à
agência Lusa uma fonte
do Gabinete de
Assessoria de Imprensa
da UC.
Assim, os alunos da
comunidade lusófona,
incluindo a RAEM da
República Popular da
China, representam cerca
de 14% dos 25 mil
estudantes atualmente
matriculados nas várias
faculdades da mais
antiga universidade
portuguesa, com uma
história de 735 anos,
liderada pelo reitor
Amílcar Falcão.
Por ordem alfabética, os
países de origem desses
universitários
estrangeiros são Angola
(253), Brasil (2.397),
Cabo Verde (189),
Guiné-Bissau (138),
Moçambique (316), São
Tomé e Príncipe (36) e
Timor-Leste (112), além
de Macau (16), antiga
colónia integrada na
China em 1999.
O vice-reitor para as
Relações Externas e
Alumni, João Nuno Calvão
da Silva, tutela a Casa
da Lusofonia, destinada
a promover “pontes entre
os estudantes dos países
lusófonos e os
estudantes nacionais e
internacionais” e que
alberga as sete
associações de alunos de
Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné,
Moçambique, São Tomé e
Príncipe e
Timor-Leste.Este espaço
da UC, criado em 2013,
conta também com a
colaboração da
associação Erasmus
Student Network (ESN) e
da Associação Académica
de Coimbra (AAC).
A Casa da Lusofonia
funciona ainda como
“ponto de encontro entre
todos os estudantes que,
independentemente da sua
nacionalidade, querem
dar uma dimensão
internacional ao seu
futuro”.
