BAD aprova 7,9 milhões
USD para apoiar
recuperação económica de
São Tomé e Príncipe

04.04.2025 -
A aprovação desta
segunda fase eleva o
financiamento total para
13,2 milhões de dólares,
refere o Banco Africano
de Desenvolvimento. O
Banco Africano de
Desenvolvimento (BAD)
aprovou uma subvenção de
7,9 milhões de dólares
para apoiar a
recuperação económica de
São Tomé e Príncipe,
anunciou a instituição
financeira em
comunicado.
Este financiamento
provém do Mecanismo de
Apoio à Transição do BAD
e faz parte da segunda
fase do Programa de
Apoio à Sustentabilidade
Orçamental e à
Resiliência Económica do
país, somando-se a 5,3
milhões de dólares,
aprovada a 1 de Dezembro
de 2023, detalhou o
banco num comunicado em
que anuncia a aprovação.
A aprovação desta
segunda fase eleva o
financiamento total para
13,2 milhões de dólares,
refere o BAD. O
representante do BAD
para Angola e São Tomé e
Príncipe, Pietro Toigo,
citado no comunicado,
diz que este “apoio
orçamental contribuirá
significativamente para
colmatar o défice de
financiamento do país e
para aumentar as
reservas de divisas, que
se encontram no seu
nível mais baixo”.
Toigo acrescenta que a
verba “reforçará ainda
mais os esforços do
Governo para levar a
cabo as reformas
necessárias para a
recuperação
económica”.Segundo o BAD,
o programa contribuirá
para melhorar o clima
empresarial e está
alinhado com o Documento
de Estratégia de São
Tomé e Príncipe para
2024-2029, a estratégia
do Banco Africano de
Desenvolvimento
2024-2033, e as cinco
prioridades
estratégicas, conhecidas
como ‘High 5s’, onde a
instituição financeira
destaca os objectivos de
“Melhorar a qualidade de
vida das pessoas em
África” e “Iluminar e
Electrificar África”.
O principal obstáculo à
recuperação económica de
São Tomé e Príncipe, na
avaliação deste banco
multinacional de
desenvolvimento, diz a
Lusa, é a insuficiência
do abastecimento de
energia, “agravada pelo
desgaste do equipamento
de produção de
electricidade a partir
de combustíveis fósseis
e por uma empresa
pública deficitária, que
impedem o funcionamento
eficaz da economia”.
Forbes
