21.10.2024 -
O Banco Africano de
Desenvolvimento, (BAD),
vai disponibilizar cerca
de 100 milhões de Euros
para financiar vários
projectos de
desenvolvimento em São
Tomé e Príncipe a partir
do próximo ano
2025-2026.
A garantia surge no
quadro de um dos
resultados dos
expedientes que tem sido
feito pelo governo junto
aos parceiros
internacionais quer
laterais e multilaterais
para financiar o
Orçamento -Geral do
Estado para 2025.Numa
recente visita efectuada
á São Tomé e Príncipe
pela Directora-geral do
BAD para África Austral,
Leila Mokaden, garantiu
ao Primeiro-ministro e
Chefe do Governo
Santomense que esta
instituição financeira
africana respondeu de
forma positiva os
contactos feitos pelo
17ºGoverno
Constitucional, liderado
por Patrice Trovoada.
Desta forma, a
Directora-geral do BAD
para África Austral,
Leila Mokaden, anunciou
garantindo que vai
desbloquear cerca de 100
milhões de Euros para
financiar o Orçamento
-geral para o próximo
ano na resolução do capa
financeiro que tem
condicionado assinatura
do novo acordo com o
FMI- (Fundo Monetário
Internacional).
“Há muitas coisas
existentes que foram
decididas aqui na nossa
reunião, estamos aqui
afirmando o nosso
engajamento junto com o
país São Tomé e Príncipe
e o governo na área de
macroeconómica, e também
para apoio na área de
orçamento ainda no final
do ano para fechar as
lacunas financeiras que
existem, principalmente
na área de gestão
pública e do sector
público, enão se
esquecendo na área de
educação, saúde e também
mobilizar mais recursos
para ajudar projectos
aqui em São Tomé e
Príncipe” , Sublinhou a
Leila Mokaden,
Directora-geral do BAD
para África Austral.
Por sua vez, o
Primeiro-ministro
são-tomense, Patrice
Trovoada, na sua recente
visita a zona norte da
Ilha de São Tomé,
afirmou que o Orçamento
-geral do Estado para o
ano económico 2025, só
será apresentado á
Assembleia Nacional,
depois do regresso da
missão Santomense a
Estados Unidos de
América nos finais do
mês de Outubro do ano em
curso.“
Nós como eu disse,
estamos a discutir
tecnicamente a grelha
salarial ao nível do
governo, não é um
documento definitivo, e
é evidente que depois
disso temos que falar
com os Sindicatos, o
FMI, e não vale a pena
fazer as coisas
aliviadas ao joelho,
vamos com calma com
orçamento, quando não há
orçamento vamos doa
décimo que seja mais
real e correcto
possível, e depois as
nossas ambições em
matéria de despesas é
normal toda gente gosta
de gastar e usar o
dinheiro, as coisas não
estão fácil, é preciso
gerir da melhor maneira
possível, e garantir os
salários, e
funcionamento dos
serviços públicos”,
explicou o chefe do
executivo são-tomense,
Patrice Trovoada.
Por: Adilson Castro