18.10.2024 -
Américo Barros,
Presidente da maior
força política na
oposição de São Tomé e
Príncipe, defendeu esta
semana que quer o
diálogo com bandeira de
governação de São Tomé e
Príncipe para encontrar
uma solução dando a
actual situação política
e económica em que o
país se encontra
mergulhado.
O novo líder dos
Sociais-democratas, fez
esta afirmação a saída
de um encontro de
cortesia que teve esta
quarta-feira com o Chefe
de Estado Santomense,
Carlos Vila Nova.
Com isso, Américo Barros
referiu que desde algum
tempo para cá, constitui
o principal motivo de
algumas situações e
crispação que se tem
assistido no país a
vários níveis entre
órgãos do poder, e
considera preocupante
esta situação, e citou
alguns exemplos que para
o seu partido, houve
falta do diálogo.
“Nós
viemos como exemplo,
podemos constatar o veto
presidencial
relativamente ao pacote
da reforma da justiça, e
no nosso entender, se
houvesse um diálogo de
profundo entendimento,
esta situação não
deveria ter ocorrido”.
Por
outro lado, constatamos
também no último
aniversário da guarda
costeira, nas
intervenções do
Presidente da República,
nós achamos que aquela
intervenção vem no
quadro mesmo para tentar
diminuir um pouco o
clima de tensão política
que se vive actualmente
no nosso país.
O
líder do maior partido
na oposição, sublinhou
ainda de que a dinâmica
do MLSTP-PSD será
diferente, um MLSTP com
políticas construtivas e
de entendimento, por
isso tem o diálogo de
unidade e de prioridade
com partidos com, ou sem
assentos parlamentares,
a Sociedade Civil, e de
uma forma em geral.
Durante a entrevista com
diversos Órgãos de
Comunicação Social
presentes, Américo
Barros aproveitou, e
falou da situação
socioeconómica do país,
e garantiu que os
indicadores
macroeconómicos estão a
baixos dos desejados,
dentre outras situações,
e com isso pede a
influência do Chefe do
Estado, como garante da
constituição.
O
encontro de cortesia
entre o novo líder do
MLSTP-PSD, e o
Presidente da República
Santomense, Carlos Vila
Nova, decorreu na manhã
desta quarta-feira no
Salão Nobre do Palácio
cor-de-rosa, que serviu
igualmente para abordar
assuntos de caris
políticos, social e
económicos de São Tomé e
Príncipe, conforme
rematou o líder dos
sociais-democratas,
Américo Barros a saída
do encontro entre as
partes.