Médicos são-tomenses em
greve a partir de 24 de
outubro por tempo
indeterminado
16.10.2024 -
Os médicos são-tomenses
vão entrar em greve
geral por tempo
indeterminado a partir
de 24 de outubro para
exigir condições de
trabalho e segurança,
apontando incumprimento
de compromissos
assumidos pelo Governo,
anunciou hoje o
sindicato da classe.
No pré-aviso entregue
hoje à ministra da Saúde
e Direitos da Mulher,
Ângela Costa, o
Sindicato dos Médicos (Simed),
refere “várias reuniões
havidas com os
sucessivos Governos” e
“assinatura de vários
memorandos que não foram
cumpridos por parte de
nenhum deles, sobre uma
série de inquietações
que têm perturbado o bom
funcionamento dos
serviços e
consequentemente põem em
causa a sua qualidade”.
Os médicos denunciam a
“ausência de condições
de trabalho a todos os
níveis”, a “precária
segurança laboral do
pessoal médico e não
só”, bem como a
“carência de
consumíveis,
medicamentos, reagentes”
e meios complementares
de diagnósticos,
nomeadamente a
radiografia e Tomografia
Axial Computorizada (TAC).
“Não
obstante diversos
encontros junto ao
Ministério de tutela,
como o Governo, e devido
ao incumprimento do
último memorando
assinado [….] entraremos
em greve em todos os
serviços de saúde,
nomeadamente hospital
Ayres de Menezes bem
como em todas as áreas
de saúde de todos os
distritos de São Tomé
bem como na Região
Autónoma de Príncipe”,
anunciam.
A
greve, detalham, começa
às 08H00 locais do dia
24 de outubro, e
prolonga-se “por tempo
indeterminado, ou seja,
até que a resolução de
todos os problemas
referenciados seja
cumprida”, lê-se no
pré-aviso.
Lusa