'Polígrafo África' vai
ser lançado em Luanda
para
cobertura noticiosa dos
PALOP
02.10.2024 -
Projeto conta com pelo
menos 20 jornalistas,
espalhados por Angola,
Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique
e São Tomé e Príncipe,
que vão integrar a
redação na fase inicial.
Um novo jornal 'online'
denominado 'Polígrafo
África' será lançado
terça-feira, um projeto
editorial semelhante ao
Polígrafo português, que
terá a sede na capital
angolana e
correspondentes a nível
dos PALOP, foi esta
segunda-feira anunciado.
O anúncio foi feito esta
segunda-feira pelo
diretor deste projeto
jornalístico, Maurício
Vieira Dias, referindo
que a iniciativa para a
cobertura dos Países
Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (PALOP)
terá dinâmica semelhante
à do Polígrafo de
Portugal, que se dedica
ao 'fact-checking', ou
seja, à confirmação de
factos e dados
apresentados em
discursos, sobretudo de
políticos, no espaço
mediático e redes
sociais.
"Claramente que são
realidades diferentes,
mas tudo aquilo que o
Polígrafo português faz
o Polígrafo africano
fará, ou seja, o nosso
foco são os cinco países
africanos de expressão
portuguesa", disse o
jornalista angolano à
Lusa, salientando que a
publicação vai para além
do jornalismo
tradicional.
Maurício Dias afirmou
que os profissionais do
Polígrafo africano vão
confrontar os discursos
(de políticos e/ou
governantes e demais
entidades) com os
documentos oficiais "e,
se não conferir", é
colocado "o selo de
falso", podendo ainda
ser classificados com os
selos de "verdadeiro" ou
"impreciso nas
declarações ou
abordagem".
"Em suma, tudo aquilo
que tem feito o
Polígrafo Portugal
faremos em Angola, claro
respeitando sempre os
padrões do jornalismo",
sustentou.Pelo menos 20
jornalistas, espalhados
por Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique
e São Tomé e Príncipe,
devem integrar a redação
desta publicação
'online' nesta fase
embrionária, sendo que
"infalivelmente" o
'site' estará no ar na
terça-feira.
Maurício Vieira Dias,
que vai chefiar a
redação central do
Polígrafo África, em
Luanda, garantiu também
que a sustentabilidade
financeira do projeto
"está garantida" e que a
sua direção tem acordo
com a Meta Platforms
(dona de plataformas
como o Facebook, o
Instagram ou o Whatsapp).~Lusa