28.10.2022 - Uma missão
médica chinesa que
inclui 12 especialistas
vai reforçar o principal
hospital de Moçambique,
o Hospital Central de
Maputo, durante um ano e
meio, anunciou hoje a
embaixada da China.
Segundo um comunicado, a
equipa chinesa integra
anestesiologistas,
ortopedistas, obstetras
e ginecologistas,
urologistas, peritos em
acupuntura e cirurgiões
gastrointestinais.
Esta, que é a 24.ª
missão médica enviada a
Moçambique pela Comissão
de Saúde da Província de
Sichuan, no sudoeste da
China, ao longo de 46
anos, foi recebida na
quinta-feira no
Ministério da Saúde (MISAU)
moçambicano.
O diretor adjunto do
departamento de
Assistência Médica do
MISAU, Sérgio Seni,
elogiou ainda 23.ª
equipa médica chinesa,
também com 12
especialistas, que está
a terminar uma missão de
um ano e meio em
Moçambique.
O conselheiro económico
e comercial da embaixada
chinesa, Liu Xiaoguang,
saudou o reforço da
cooperação bilateral na
área da saúde,
sublinhando o início da
produção de material
médicos através de
parcerias
sino-moçambicanas.
Na quarta-feira, o
embaixador chinês em
Maputo, Wang Hejun,
disse que a missão tinha
tratado mais de 12 mil
pacientes, assim como
implementado a campanha
de vacinação dos
chineses que vivem em
Moçambique. Uma outra
missão médica chegou à
Guiné-Bissau, a 19.ª
equipa chinesa a atuar
no país africano,
anunciou na quinta-feira
a embaixada da China em
Bissau.
Numa cerimónia de
boas-vindas, o
embaixador Guo Ce apelou
para que os
especialistas chineses
“se adaptem ao ambiente
de trabalho local o mais
depressa possível”. O
diplomata elogiou ainda
o desempenho da anterior
missão médica chinesa,
lembrando os “grandes
esforços feitos na luta
contra a pandemia” de
covid-19.
A China tem também
atualmente uma missão
médica em São Tomé e
Príncipe, que lançou na
quinta-feira um projeto
de prevenção de
problemas dentários
entre os estudantes
primários, segundo a
página da embaixada
chinesa no Facebook.