Consórcio confirma
existência de petróleo
em São Tomé e Príncipe
mas
sem evidência comercial
07.10.2022 -
O
consórcio é composto
pela Galp STP (operador)
com 45% de interesses
participativos, Shell
STP com 45%, e a ANP–STP,
em representação do
Estado são-tomense, com
10% de interesses
participativos.
O
consórcio Galp e Shell
confirmou “a existência
de um sistema
petrolífero ativo” em
São Tomé e Príncipe, mas
sem evidência de que
“tenha um potencial
recuperável
suficientemente grande
para ser comercial”,
prometendo continuar a
avaliar os resultados.
A
informação foi avançada
pela Agência Nacional do
Petróleo de São Tomé e
Príncipe (ANP–STP), após
“a conclusão com
segurança” em 30 de
julho das operações de
prospeção do poço
denominado “Jaca” no
bloco seis da zona
Económica Exclusiva (ZEE)
de São Tomé e Príncipe e
operada pelo consórcio
Galp STP e a Shell STP.
“O Jaca
confirmou a existência
de um sistema
petrolífero ativo, mas
os resultados iniciais
indicam que não há
evidencias de que o
prospeto tenha um
potencial recuperável
suficientemente grande
para ser comercial”,
indica um comunicado da
ANP-STP a que a Lusa
teve hoje acesso.
“Este
resultado, considerando
um sucesso técnico, é
muito encorajador e o
foco agora é continuar a
avaliar os novos dados
recolhidos do bloco para
podermos definir os
próximos passos”,
acrescenta a nota.A
ANT-STP realçou que o
“Jaca 1 é o primeiro
poço exploratório no
bloco 6 da Zona
Económica Exclusiva e
foi perfurado pelo
navio-sonda Voyager da
Maersk”.
O
comunicado indica ainda
que o contrato de
partilha de produção
para o bloco 6 foi
assinado em 2015 e
encontra-se na Fase II
do período de pesquisa.
O consórcio é composto
pela Galp STP (operador)
com 45% de interesses
participativos, Shell
STP com 45%, e a ANP–STP,
em representação do
Estado são-tomense, com
10% de interesses
participativos.