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Governo Regional lamenta a chegada do navio Rehoboth

sem combustível à Ilha do Príncipe

09.09.2022 - O Governo da Região Autónoma de Príncipe, Filipe Nascimento, lamentou nesta quinta-feira a chegada do Navio Rehoboth sem combustível à Ilha do Príncipe, tendo declarado que, "Príncipe vem vivendo várias crises de combustíveis devido à ausência de uma embarcação com característica própria para transportar combustível a Região.

"É com grande surpresa e tristeza nós vimos uma vez mais a chegada do navio Rehoboth o único atualmente adaptado e que leva cerca de um mês para fazer viagem dentre as duas ilhas em termo de tempo de espera de abastecimento e de carregamento", lamenta Filipe Nascimento, acrescentando que, "após vários dias este navio chega sem combustível para abastecer a ilha do Príncipe.

Tendo declarado que, "nós ao nível do governo Regional reunimos de urgência para analisar este episódio muito triste e de lamentar num país unitário, em que depois de todas as diligências feitas da parte do Governo Regional desde a semana passada enviando notas, solicitando atenção das autoridades nacionais para intervir no sentido de não haver mais a crise ao nível de importação de combustível, disse Filipe Nascimento, sublinhando que "realmente este navio chega a ilha do Príncipe sem combustível".

"Ao tentar perceber o porquê desta situação, somos informados que o navio foi praticamente forçado a sair do porto da Ana Chave, porque o porto será submetido durante três dias a operações militares", disse este governante, para depois acrescentar que, "por lado respeitamos, mas entendemos que o abastecimento do Príncipe, particularmente de combustíveis é também de grande pertinência e uma necessidade para sobrevivência humana na ilha, o que esperávamos e esperemos é que haja uma outra atenção para com a questão do abastecimento na Ilha do Príncipe", disse.

"Nós vimos assistindo e com a razão as reivindicações de modo geral, de todos que habitam no Príncipe, porque o combustível afeta a vida de muitos de nós, seja empresas, seja cidadão, seja algumas classes como motoqueiros, os pescadores, as palaiês".

Filipe Nascimento, disse ao terminar apelando, "rápida reposição da situação em encontrarmos soluções no que toca a embarcação para trazer o combustível ao Príncipe, sobre a pena do sofrimento", porque "estar a duplicar e triplicar, por isso urge uma intervenção consistente do Governo central, das autoridades que intervêm no processo de combustível para nós ultrapassarmos essas crises, cíclicas sobre tudo na matéria de embarcação para ligação entre as Ilhas e abastecimento da ilha do Príncipe".

Por: João Soares

 

 

 

 

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