Mais de 7 mil eleitores
são-tomenses são
chamados a votar em
Portugal
16.09.2022 - Mais de
7.000 eleitores
são-tomenses residentes
em Portugal são chamados
a votar em 25 de
setembro nas
legislativas de São Tomé
e Príncipe, em que a
diáspora vota este ano
pela primeira vez, disse
a embaixada.
Em
Portugal, a votação
decorre em simultâneo
com o território
são-tomense -- entre as
07:00 e as 17:00 locais,
das 08:00 às 18:00 em
Lisboa, disse à Lusa o
primeiro secretário da
embaixada, Nilson Lima.
Os
eleitores em Portugal,
que juntamente com os
eleitores no Reino
Unido, França, Bélgica e
Luxemburgo, elegem um
deputado pela Europa,
podem votar em 15 mesas
de voto em várias
localidades do país.Na
grande Lisboa estarão a
funcionar três mesas de
voto na Câmara Municipal
da Amadora, duas no
Centro Cultural de
Sacavém e uma em
Apelação (Loures), além
de três mesas na margem
sul: uma no Clube de
Instrução e Recreio do
Laranjeiro (Almada), uma
na Junta de Freguesia de
Amora (Seixal) e outra
que deverá ficar num
auditório no centro do
Barreiro.
O
consulado de São Tomé e
Príncipe no Porto terá
uma mesa de voto e será
também possível votar na
Câmara Municipal de
Coimbra, no Instituto
Politécnico da Guarda,
no Instituto Politécnico
de Braga.A embaixada
aguarda ainda
confirmação de que será
possível votar na Câmara
Municipal de Aveiro e no
concelho da
Nazaré.Apesar de estas
serem as primeiras
legislativas em que os
são-tomenses podem votar
na diáspora, Nilson Lima
diz que o processo será
idêntico ao das
presidenciais.
O
responsável mostrou-se
confiante de que a
abstenção entre os
eleitores residentes em
Portugal, que nas
presidenciais do ano
passado foi de cerca de
40%, será menor desta
vez, por se tratar de
uma primeira vez e
porque o deputado do
círculo da Europa será
sobretudo decidido neste
país europeu, onde a
comunidade são-tomense é
mais expressiva.Os
eleitores são-tomenses
vão ainda escolher um
deputado pelo círculo de
África, podendo para
isso votar em Angola,
Cabo Verde, Guiné
Equatorial e Gabão.
No total,
dez partidos e uma
coligação concorrem às
eleições legislativas de
São Tomé e Príncipe:
Movimento de Libertação
de São Tomé e Príncipe /
Partido Social Democrata
(MLSTP/PSD); Ação
Democrática Independente
(ADI); Basta; Movimento
Democrático Força da
Mudança/União Liberal (MDFM/UL);
União para a Democracia
e Desenvolvimento (UDD);
CID-STP, Movimento União
para o Desenvolvimento
Amplo (Muda); Partido
Novo; Movimento Social
Democrata/Partido Verde
de São Tomé e Príncipe (MSD-PVSTP);
Partido de Todos os
Santomenses (PTOS) e a
coligação Movimento de
Cidadãos
Independentes/Partido
Socialista/Partido da
Unidade Nacional.
Em
disputa está a eleição
de 55 deputados à
Assembleia Nacional de
São Tomé e Príncipe,
incluindo dois que pela
primeira vez serão
eleitos pelos círculos
eleitorais da Europa e
de África.A ADI foi o
partido mais votado nas
eleições de 2018,
elegendo 25 deputados,
seguida pelo MLSTP/PSD,
que conseguiu 23
assentos.
A
coligação então formada
pelo Partido da
Convergência Democrática
(PCD, segundo maior
partido da oposição),
pela UDD e pelo MDFM,
foi a terceira formação
mais votada, obtendo
cinco mandatos. O
Movimento de Cidadãos
Independentes de São
Tomé e Príncipe/Partido
Socialista (MCI/PS)
ocuparam dois lugares no
parlamento.MLSTP e a
coligação PCD-UDD-MDFM
formaram a chamada 'nova
maioria' e constituíram
governo, liderado por
Jorge Bom Jesus.
No dia
25, também o governo
regional do Príncipe vai
a votos, concorrendo
dois a União para a
Mudança e Progresso do
Príncipe (UMPP),
liderado pelo atual
presidente, Filipe
Nascimento, e a
coligação Movimento
Verde para o
Desenvolvimento do
Príncipe (MVDP) e MLSTP/PSD,
encabeçada por Nestor
Umbelina. Lusa.
Os
123.302 eleitores
são-tomenses são ainda
chamados a escolher os
presidentes das
autarquias.