Prevenir contra
desastres naturais
Projecto de Alerta
precoce já em Marcha
22.05.2019
-
S.Tomé e
Príncipe tem sido vítima
do aumento de casos de
desastres naturais, com
consequências cada vez
mais graves para as
populações e com
significativos danos
materiais. Devido a
ausência de um sistema
de alerta precoce, que
permita antecipadamente
alertas as populações
das zonas sinistradas e
assim evitar as
possíveis consequências.
Para contrariar esta
situação, está em curso
o Projecto de Sistema de
Alerta Precoce. Este
projecto é coordenado
pelo técnico Cosme
Manuel dos Nascimento
Dias, e visa criar
condições técnicas
necessárias ao
funcionamento do sistema
de aviso prévio e de
orientação, e que
estejam disponíveis de
modo que sejam
enfrentados de melhor
forma os fenómenos
climáticos adversos.
A este propósito, a
nossa reportagem ouviu o
coordenador Cosme Manuel
que disse ser
“necessário sensibilizar
ainda mais a população”
sobre os fenómenos
meteorológicos e
hidrológicos que têm
aumentado a cada dia que
passa. Na óptica deste
responsável os cidadãos
mais esclarecidos e
prevenidos para assim
melhor enfrentarem os
fenómenos climáticos.
Sobre tais mudanças
climáticas em S. Tome e
Príncipe, Cosme Manuel
define, no seu ponto de
vista, que “é mais do
que real a mudanças
climática no país”,
porque os consequências
estão a afectar de forma
visível quase todos os
cidadãos.
O
coordenador do Projecto
de Sistema de Alerta
Precoce afirma as
observações dos últimos
20 anos, dão conta que a
estação do ano que era
de “três meses do tempo
seco e nove meses de
chuva” sofreu alterações
significativas, passando
hoje a registar “mais
tempo seco que
habitual”, considera
este especialista para
que “isto é um sinal que
as mudanças climáticas a
propagar-se” com
prejuízos para as
actividades económicas e
sociais do país.
A
respeito de alerta
precoce, este projecto,
quando concretizado,
deverá colocar a
disposição, a título de
exemplo de pescadores,
informações que possam
alertar e prevenir
perante, eventualmente,
tempestade prejudicial a
actividade de pescas. O
mesmo poderá acontecer
com agricultores que
poderão ser alertados
preventivamente de
eventuais fenómenos
climáticos que possam
causar prejuízos para
determinadas culturas a
ser programadas.
Para o
efeito, este
especialista e
coordenador do Projecto
é favorável a existência
de mais programas de
comunicação e
sensibilização as
populações, devendo para
efeito alargar esta
actividade aos Agentes
Comunitários como parte
do seu projecto. Diz ao
finalizar que estes
deverão ser formados com
esta finalidade.