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São Tomé e Príncipe: ONU aponta o país como

exemplo de mudança

14.12.2018 - Nova Iorque (ONU) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, considerou São Tomé e Príncipe um exemplo a seguir em África, por ter ultrapassado tensões políticas, e terminado o processo de mudança no poder de forma pacífica, noticiou a Lusa

São Tomé e Príncipe foi destacado por António Guterres no último relatório bianual para a África Central, apresentado quinta-feira num encontro do Conselho de Segurança, em Nova Iorque.

O documento foi lido pelo seu representante especial para a África Central, François Louncény Fall, que endereçou elogios a “todas as partes santomenses interessadas, pelo compromisso de resolver as suas diferenças através de mecanismos constitucionais”.

O povo de São Tomé e Príncipe tem envidado “esforços para manter a paz e estabilidade”, disse o também chefe do Escritório Regional das Nações Unidas para a África Central (UNOCA).

François Louncény Fall esteve em São Tomé e Príncipe em Outubro, a acompanhar o apuramento das eleições na sede do Tribunal Constitucional.

São Tomé organizou eleições legislativas e regionais a 07 de Outubro, que deu um novo governo liderado por Jorge Bom Jesus, do MLSTP-PSD, e empossado a 03 de Dezembro.

A Assembleia Nacional, com 55 deputados empossado a 22 de Novembro, é presidida pelo anterior líder da oposição, Delfim Santiago das Neves.

O partido Acção Democrática Independente (ADI) venceu as eleições de 07 de Outubro com maioria simples de 25 dos 55 deputados, mas quem formou o governo foi o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP-PSD) e da coligação PCD-UDD-MDFM, na sequência de um acordo pós-eleitoral assinado entre as duas forças, depois das eleições legislativas de 07 de Outubro, que garantiu maioria absoluta de 28 dos 55 deputados.

O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, deu posse a 03 de Dezembro ao primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, e aos membros do XVII Governo Constitucional, que integra 12 ministérios e duas secretarias de Estado.

O ADI, partido até então no poder, venceu as eleições com maioria simples de 25 deputados, mas o Presidente da República convidou o MLSTP e a coligação da oposição a formarem Governo. O MLSTP-PSD e coligação tinham prometido fazer cair, no parlamento, um eventual executivo do ADI.

O líder do ADI e anterior primeiro-ministro, Patrice Trovoada que abandonou o país ainda antes dos resultados oficiais do escrutínio serem publicados pelo Tribunal Constitucional, anunciou o seu afastamento do partido por um período de dois anos.

 

 

 

 

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