FMI e São Tomé e
Príncipe analisam
novo programa de crédito
JT: 21.03.2019 –
O FMI, (Fundo Monetário
Internacional), pretende
colocar a disposição do
governo são-tomense, o
novo programa indicativo
e crédito para os
próximos três anos.
O assunto, foi analisado
pelo Ministro das
Finanças, Planeamento e
Economia Azul, Osvaldo
Vaz, que reuniu com uma
missão do FMI, chefiada
pela Xianguing Lí, que
se encontram na capital
são-tomense para visita
de trabalho com as
autoridades
governamentais
são-tomenses, e para
além da missão da FMI,
estiveram presente no
mesmo encontro, alguns
funcionários, Directores
de vários departamentos
do Ministério das
Finanças, e não só.
A visita da missão da
FMI, enquadra-se em
diversos sectores das
instituições públicas do
país, nomeadamente,
sectores das Finanças no
que toca aos impostos,
Alfandegas, EMAE, entre
outros organismos
central do Estado.
Segundo Xianguing Lí, (na
foto),
Chefe da Missão da FMI,
a saída da audiência com
o Ministro do
Planeamento, Finanças e
Economia Azul, Osvaldo
Vaz, “disse
que o objectivo desta
visita a São Tomé, é de
trabalhar com o Governo
são-tomense, e tentar
ajudar na criação, e
estabelecimento de um
programa que possa vir
ser apoiado por FMI, no
sentido de ajudar o país
a crescer, e melhorando
desta forma a qualidade
de vida dos cidadãos
são-tomense”.
A chefe da missão do
FMI, avançou por outro
lado que, “normalmente
este tipo do programa
tem uma duração de cerca
de três anos, e caso
conseguirmos estabelecer
o programa, e lança-lo
ainda este ano,
o presente programa
indicativo durará até o
ano 2022 com a
realização de várias
acções para os próximos
três anos em São Tomé e
Príncipe”.
A responsável do FMI,
acrescentou que a missão
foi solicitada ao
convite e pedido
expresso pelo governo
são-tomense, para
analisar, e avaliar a
actual situação
macroeconómica que tem
registado nos últimos
anos, “ tendo adiantado
que, “
o país está sobre uma
imensa pressão, de facto
no ano passado aquilo
que se constatou em que,
as despesas subiram
vertiginosamente,
enquanto as receitas
caíram bastante, e
trata-se agora de
resolver a questão das
reservas que caíram, e
aos reais problemas, e
da inflação que aumentou
consideravelmente”,
apontou Xianguing Lí.
Para isso, a chefe da
missão aconselha que, “
torna-se necessário
inverter esta situação,
no sentido de melhorar
as condições, aumentar
as receitas, de garantir
a promoção do sector
privado, e nesta medida,
o governo são-tomense,
tem uma tarefa muito
árdua, justamente,
aumentar a receita que
haja fundos para os
sectores sociais,
nomeadamente, a Saúde,
Educação, e para
resolver as questões que
são necessárias de
momento”.
Por;
Adilson Castro