Presidente
da federação
do futebol
será eleito
em 19 de
Fevereiro
21.01.219 .
A Federação
São-tomense
de Futebol (FSF)
agendou 19
de fevereiro
como nova
data para a
realização
da
assembleia
eleitoral do
presidente
deste órgão,
anunciou
actualmente
o
secretário-geral,
Arlindo
Carneiro.
«Está aberta
a
candidatura
para quem
quiser
concorrer as
eleições
para
presidente
da FSF, não
se trata de
uma
candidatura
unipessoal,
mas sim dos
clubes e dos
associados»,
explicou
Arlindo
Carneiro.
O Supremo
Tribunal de
Justiça
anulou a
eleição que
estava
marcada para
hoje através
de um
acórdão que
deu
provimento a
uma
providencia
cautelar
interposta
por um dos
candidatos.
O
secretário-geral
da FSF
apelou «aos
órgãos de
soberania
para que não
haja
intromissão
nesse
processo
eleitoral»,
receando
que, por
causa disso,
«a FIFA
possa
suspender
não só todas
as
competições
internacionais
bem como
toda a
assistência
financeira».
O Supremo
Tribunal de
Justiça (STJ)
de São Tomé
suspendeu a
assembleia
marcada para
hoje, que
deveria
eleger o
novo
presidente
da
Federação,
segundo o
acórdão que
a agência
Lusa teve
acesso.
A eleição
para o cargo
de
presidente
da FSF tinha
inicialmente
três
candidatos:
o presidente
cessante e
empresário
Nino
Monteiro
procura um
segundo
mandato
consecutivo,
Idalécio
Pachire, que
liderou
anteriormente
o organismo,
também
concorre
para um
segundo
mandato, e
Jocy Barros,
são-tomense
residente em
Portugal,
candidata-se
pela
primeira vez
ao cargo.
Uma comissão
ad-hoc,
criada pela
Federação
São-Tomense
de Futebol,
decidiu
chumbar as
candidaturas
de Idalécio
Pachire e de
Jocy Barros,
alegando
«irregularidade
graves»,
tendo
Idalécio
Pachire,
militar de
carreira,
apresentado
uma
providencia
cautelar no
Supremo
Tribunal,
pedindo a
anulação do
ato.
O candidato
alegou
arbitrariedades
praticadas
pela
comissão
ad-hoc na
preparação
das eleições
e acusou a
candidatura
do
presidente
cessante,
Nino
Monteiro, de
"violação
grosseira"
dos
estatutos da
federação.
As
desavenças
entre os
dois
candidatos
ao cargo de
presidente
da Federação
São-tomense
de Futebol
levaram o
ministro da
Juventude,
Desportos e
Empreendedorismo,
Vinícios de
Pina, a
convocar os
dois para um
encontro na
quarta-feira,
que não foi
conclusivo.
Na
quinta-feira,
estava
previsto um
encontro
entre os
dois
candidatos
para
encontrarem
um
entendimento,
a fim de
evitar o
recurso aos
tribunais.
«Não há
necessidade
de uma
candidatura
ou outra
recorrer aos
tribunais
comuns
porque é
preciso
esgotar
todos os
argumentos
junto da
assembleia
geral,
comissão de
apelação e
temos no
nosso
estatuto o
tribunal
arbitral»,
disse Nino
Monteiro aos
jornalistas,
à saída do
encontro com
o ministro.
Nino
Monteiro
posicionou-se
contra
ingerências
políticas ou
judiciais
nos assuntos
do desporto
e instou o
seu
adversário a
recorrer à
assembleia
para
encontrar
uma solução
para o
chumbo da
sua
candidatura.
Monteiro
considerou
ainda
indesejável
uma
intervenção
da FIFA no
processo.
O STJ deu um
prazo de 30
dias para se
organizar
todo o
processo
eletivo.
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