Energia dos oceanos é uma alternativa sustentável

para geração de eletricidade

14.04.2022 - A cada ano que passa a necessidade de buscar novas formas sustentáveis de geração de energia que sejam viáveis só aumenta. Uma boa alternativa para isso é a energia dos oceanos. A força que vem das águas do mar tem o potencial de gerar energia limpa e ilimitada.

O Vice-Presidente da Assembleia Nacional, Guilherme Octaviano, encontrou-se com a representante da SIDS DOCK, Cristian Fernandes Neves, que veio dar conta do projecto denominado de “Ocean Energy Project”, que pressupõe produzir energia eléctrica através da força do mar.

Esse projecto que está a ser levado a cabo em Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, SIDS, como é o caso de São Tomé e Príncipe, no Oceano Atlântico, com capacidade geradora de electricidade durante 24 horas por dia a muito baixo custo.

A Comunidade de Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, SIDS, integra 32 estados membros, que unanimemente aprovaram a execução desse projecto em São Tomé e Príncipe, uma vez que o país tem todas as condições ambientais e técnico-profissionais julgadas necessárias para a sua implementação.

O encontro com o Vice-Presidente Guilherme Octaviano foi justamente para assegurar da necessidade do Parlamento São-Tomense vir a dotar São Tomé e Príncipe de Leis e Regulamentos que permitam a indústria energética a partir do oceano. Uma vez implementado com sucesso, o projecto servirá de incentivo para implementação noutros países membros.

A fase seguinte será com base em experiências a serem adquiridas em São Tomé e Príncipe. Gabriel Maquengo, Director de Energia de São Tomé e Príncipe, que também acompanhou a audiência, a saída do encontro, afirmou que espera para próximo ano começar a construção da Central Tecnológica para o aproveitamento da energia oceânica, e que em 2023 estima fornecer 5.3 Megawhatts de electricidade ao País.

A energia provinda das ondas oceânicas, também conhecida como força ondomotriz, vem sendo discutida e desenvolvida desde os anos 70, mas a primeira instalação de fato, só aconteceu em setembro de 2008. Essa energia pode ser captada em qualquer local no oceano.