NRP Viana do Castelo
largou rumo ao golfo da
Guiné com
missão de cooperação e
cariz humanitário
12.04.2022 - O NRP Viana
do Castelo largou hoje,
às 11:25, da Base Naval
do Alfeite rumo ao Golfo
da Guiné, com vista a
cooperar e capacitar as
marinhas e guardas
costeiras locais, mas
também entregar 15
toneladas de apoio
humanitário No total, o
navio patrulha oceânico,
com uma guarnição de 46
militares, irá ficar 60
dias no Golfo da Guiné,
no âmbito da iniciativa
“Mar Aberto”, e tem
paragens marcadas em
Angola, Guiné
Equatorial,
Guiné-Bissau, São Tomé e
Príncipe, Gana e Cabo
Verde.
Em
declarações aos
jornalistas, o
comandante do navio, o
capitão-de-fragata Hugo
Paciência da Silva,
indicou que a missão tem
como objetivo principal
efetuar “cooperação” e
“capacitação” das
marinhas e guardas
costeiras que se
encontram nesses países.
“Paralelamente, também é
uma missão com algum
cariz humanitário.
Iremos levar
aproximadamente 15
toneladas de material
doado por diversas
instituições de
solidariedade
portuguesas e
organizações não
governamentais para os
países que iremos
praticar durante esta
missão”, indicou.
Entre o
material que irá ser
distribuído pelo NRP
Viana do Castelo — e que
se encontrava em
contentores no convés do
navio — contam-se
livros, roupas,
brinquedos, e material
mobiliário escolar, como
secretárias, cadeiras ou
material informático. Na
cerimónia de largada do
navio, a ministra da
Defesa Nacional, Helena
Carreiras, acompanhado
pela Chefe do
Estado-Maior da Armada,
o almirante Henrique
Gouveia e Melo,
manifestou confiança na
guarnição do NRP Viana
do Castelo, afirmando
estar certa de que irão
“reforçar o prestígio”
da Marinha.
No
entender da governante,
a missão do NRP Viana do
Castelo é
“simultaneamente
importante, atual e
exigente”. “Importante
porque servirá para
consolidar o contributo
de Portugal enquanto
provedor ativo de
segurança e capacitação
no espaço do Atlântico.
Atual
porque os desafios que
se nos deparam do ponto
de vista marítimo
permanecem tão
contemporâneos quanto
urgentes. E exigente
porque convocará os
nossos melhores esforços
para cumprir os
compromissos bilaterais
e multilaterais que
Portugal assume”,
frisou.
Naquela
que foi a sua primeira
visita a uma base naval
desde que tomou posse
como ministra da Defesa,
Helena Carreiras
salientou que o NRP
Viana do Castelo é um
“navio com amplas
possibilidades” e um
“caso de sucesso da
indústria nacional”, que
esperou que venha a ser
divulgado junto dos
parceiros de Portugal.
Prestes a
passar 60 dias no mar —
o navio tem regresso
marcado para o dia 08 de
junho –, o comandante
Hugo Paciência da Silva
salienta que a duração
da missão é o “maior
desafio” para a
guarnição, começando
logo com “14 dias de
navegação de seguida”
rumo a Luanda, aonde
deverá chegar no dia 25
de abril.
“Além das
navegações, o maior
desafio será certamente
aquilo que o mar nos
desafia todos os dias. O
mar é um ambiente hostil
ao ser humano e,
portanto, só o facto de
andarmos no mar é um
desafio constante”,
frisou.
Iniciada
em 2008, a iniciativa
“Mar Aberto” consiste em
missões de cooperação no
domínio da Defesa com
países da Comunidade dos
Países de Língua
Portuguesa (CPLP), “em
áreas como a segurança
marítima e atividades
científicas”.
TA //
ACL.
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