PNASE e PAM lança por
mais produtos locais na
alimentação escolar
e melhoria nutricional
das famílias
05.04.2022 - – O
Programa Nacional de
Alimentação e Saúde
Escolar (PNASE), com
apoio do Programa
Alimentar Mundial das
Nações Unidas (PAM),
lançou no último
fim-de-semana, nos
distritos de Me-Zochi e
Cantagalo, uma campanha
pelo aumento do consumo
de produtos locais nas
refeições escolares que
o PNASE fornece a cerca
de 50 mil crianças dos
ensinos pré-escolar e
básico em escolas de
todo o país.
A
decorrer durante os
meses de Abril e Maio
nos distritos de Mé-
Zochi, Cantagalo, Caué,
Lobata, Lembá, Água
Grande e na Região
Autónoma do Príncipe, a
campanha visa igualmente
promover a melhoria
nutricional da dieta das
famílias santomenses
através de uma
alimentação mais variada
e equilibrada à base de
produtos da terra e mar
santomenses e menos
dependente de alimentos
importados.
O PNASE
fornece alimentação
escolar a cerca de 50
mil crianças de todo o
país com a ajuda do PAM,
quer através da doação
de produtos alimentares
a 20 mil crianças de
Cantagalo, Caué, Lobata,
Lembá e da Região
Autónoma do Príncipe,
quer através do fomento
de hortas escolares em
todo o país.
O
principal objetivo
visado pelo PAM e pelo
PNASE com esta campanha
é garantir que as
crianças, suas famílias
e a comunidade em geral
se alimentem mais à base
de produtos locais,
colhidos dos seus
campos, hortas escolares
e dos seus próprios
quintais. Por isso,
“continuamos a trabalhar
de mãos dadas com o
PNASE para garantir que
todas as crianças do
ensino pré-escolar e do
ensino básico possam ter
acesso a uma alimentação
saudável”, referiu Edna
Peres, Encarregada do
Escritorio do PAM no
país.
“O nosso
foco é assegurar que
cada vez mais as
crianças possam ter uma
alimentação baseada em
produtos locais,
diversificada,
equilibrada e de
qualidade”, enfatizou
Edna Peres, em seu
discurso durante a
cerimónia oficial de
abertura da campanha que
decorreu no sábado, dia
2 de Abril, na Escola
Básica Trindade Sousa
Pontes, no Distrito de
Mé-Zochi.
O
Coordenador do PNASE,
Arlindo Capela,
reconheceu que “a nossa
cesta básica ainda
continua a ser
constituída por produtos
importados. Um dos
desafios do PNASE é
apostar nos produtos
locais, para invertermos
a situação, de forma a
não dependermos somente
do exterior.
Ao
apostar nos produtos
locais estamos a
desenvolver cadeias de
valores dos alimentos,
pois com isso ganha o
produtor, ganham os
vendedores e ganham as
crianças que comem
alimentos mais
nutritivos e essenciais
para o seu
desenvolvimento
cognitivo, físico e
mental e por conseguinte
alavanca a economia do
país”, frisou.
Com apoio
do PAM e outros
parceiros, o PNASE tem
implementado hortas
escolares em São Tomé e
Príncipe, como
instrumento de educação
alimentar e nutricional,
visando assegurar a
sustentabilidade e
qualidade das refeições
escolares através da
produção local, com
envolvimento da
comunidade.
Créditos das
fotografias: Jorcilina
Correia/PAM STP
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