Exportação de Óleo de Palma
Agripalma faz subir
receitas de exportação
de São Tomé e Príncipe

JT: 19.11.2022 –
A
primeira unidade
industrial de óleo de
palma em São Tomé fez
subir de forma
exponencial as receitas
de exportação de São
Tomé e Príncipe ao
atingir o patamar de 10
mil toneladas de óleo de
palma por ano. A empresa
AGRIPALMA situa-se a
cerca de 60 quilómetros
a sul da capital, São
Tomé, emprega mais de
850 trabalhadores e
explora uma área de
2.100 hectares de
palmeiral.

A AGRIPALMA é a herdeira
da antiga empresa
pública EMOLVE da antiga
Empresa Ribeira Peixe ao
(Região) Sul da ilha de
São Tomé. É ela hoje a
maior unidade
empresarial e industrial
do país, o que a
transformou em uma das
maiores contribuintes
para o desenvolvimento
socioeconómico, pois é
assim uma das maiores
empregadoras de
mão-de-obra local.

De igual modo tomou-se
uma referência
internacional ao nível
de produção e exportação
de óleo de palma. A
exportação de óleo de
palma pelo AGRIPALMA vai
sobretudo para Europa,
com garantia de
qualidade através da
certificação
internacional de
produção biológica
reconhecida pela União
Europeia e Suíça.

Em entrevista exclusiva
ao Jornal Transparência,
o actual Director-geral
da referida empresa,
Marc Van Strydonck,
disse que, “a empresa
produtora de óleo de
palma, (Agripalma), foi
fundado desde 2009, e no
ano 2011, deram início
os trabalhos de
plantação de palmeiras
que na altura pertencia
a antiga EMOLVE. De 2011
até 2014, plantaram
cerca de 2.100 hectares
de palmeiras, através do
Grupo SOCFIN”.

“No final do ano 2019,
iniciamos a produção de
óleo de palma localmente
na fábrica nova, cujo, a
maior parte destina-se a
exportação, e uma
pequena parte para venda
e consumo locais”,
esclareceu Marc Van,
para depois acrescentar
que, “nesta altura só
produzimos óleo de palma
em bruto, e não óleo
refinado. Infelizmente
até agora ainda não
temos maquinarias
necessárias para a
fabricação do óleo de
caroço”.
Cauê: maior beneficiário
de empregos.
Sobre
o contributo económico
da AGRIPALMA para a
região sul, Marc Van, na
(foto), enfatizou que
“aqui ao sul, em Ribeira
Peixe onde situa as
nossas instalações,
AGRIPALMA emprega mais
de 800 trabalhadores,
fazendo com que as
respectivas famílias
beneficiam de um salário
mensal, o que não
acontecia alguns anos
atrás, quando dependiam
antigamente apenas das
actividades piscatórias,
da venda do vinho de
palma, e outras práticas
de sobrevivência”.

Adiantou que além deste
benefício, é importante
“destacar os outros
benefícios económicos
indirectos”. Marc Van
Strydonck garantiu ao
terminar: “apoiamos nas
várias actividades dos
habitantes e
trabalhadores locais,
nomeadamente ao nível da
educação, manutenção de
vias de acesso,
fornecimento de
combustíveis para
algumas operações na
comunidade, e apoio as
ONG’s que tem
desenvolvido as acções
importantes para o
bem-estar da
comunidade”.

Importa
referir que esta empresa
tem dado contribuído
ainda para o
crescimento, através de
investimento na área
social, tanto mais que a
AGRIPALMA, tal como é
evidente hoje em dia,
mudou a vida da
população no sul,
certamente através um
vasto cordão de
sinergias e vontades.
Reportagem de João
Soares e Adilson Castro