Portugal
quer apurar
se há
atrasos na
emissão de
vistos em
São Tomé e
Príncipe
19.09.2019 -
O
ministro dos
Negócios
Estrangeiros
português,
Augusto
Santos
Silva, disse
que pediu um
relatório
para apurar
qual o tempo
médio de
processamento
de vistos
para viajar
para
Portugal em
São Tomé e
Príncipe.
Na
segunda-feira
um cidadão
são-tomense
vandalizou
as
instalações
da embaixada
portuguesa
em São Tomé
e Príncipe,
alegadamente
devido à
demora no
processamento
de vistos
para viajar
para
Portugal, o
que motivou
um pedido de
desculpa do
Governo
local.
“Ao saber
desse ato
determinei
que a
embaixada me
informasse
sobre o
prazo dos
agendamentos
que estão a
decorrer e
quais as
razões dos
atrasos,
caso se
verifiquem”,
disse Santos
Silva, em
Luanda, à
margem da
cerimónia de
inauguração
da Bienal de
Luanda-
Fórum
Pan-Africano
para a
Cultura de
Paz.
O ministro
garantiu
que, se se
estiverem a
verificar
atrasos
superiores
ao normal,
terão de ser
corrigidos
porque “as
pessoas têm
direito a
ser
atendidas
num prazo
útil” e
adiantou que
espera obter
em breve o
relatório.
“A partir
daí estarei
em condições
de tomar
decisões”,
declarou.
O gabinete
da ministra
dos Negócios
Estrangeiros
e Cooperação
e
Comunidades
são-tomense
lamentou o
ocorrido e
disse que o
Governo iria
avançar com
a abertura
de
inquérito,
com vista ao
apuramento
de
responsabilidades,
mas
manifestou
igualmente
“a
necessidade
de uma
abordagem
mais humana”
no que toca
aos
procedimentos,
nomeadamente
ao nível de
atendimento
e tempo de
resposta.
Santos Silva
desvalorizou
o episódio,
considerando
que o
Governo
são-tomense
“não pode
ser
responsabilizado
por um ato
irrefletido
de uma
pessoa” e
sublinhou
que não
houve
destruição,
sim
“vandalização”
de
instalações.
Os serviços
consulares
já foram
reabertos e
não deverá
haver
reforço de
segurança,
segundo o
ministro.
“São Tomé é
um país
pacífico, os
portugueses
são bem
queridos em
São Tomé e
os
são-tomenses
são bem
queridos em
Portugal.
Os dois
Estados têm
uma
preocupação
de sempre no
que diz
respeito ao
que as leis
internacionais
determinam.
Foi apenas
um ato
irrefletido
como às
vezes
acontece,
que não se
deve
exagerar”,
insistiu o
chefe da
diplomacia
portuguesa.
A capital
angolana
recebe,
entre hoje e
domingo, a
Bienal de
Luanda, um
evento que
terá em
destaque o
tema da
resolução de
conflitos em
África.
Fonte: Sapo
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