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Capitania dos Portos através do projecto WACA regista embarcações no mar de São Tomé e Príncipe

19.08.2019 – O Projecto WACA em parceria com a Direcção da Capitania dos Portos de São Tomé, no âmbito da componente da segurança marítima, vai promover o registo de todo o tipo de embarcações que existem, e circulam nas águas territoriais de São Tomé e Príncipe.

Neste âmbito, esta sexta-feira, partiu no porto de São Tomé, uma equipa de militares de Capitania dos Portos, com destino a zona Sul do país, concretamente, Ponta Baleia, para fazer junto aos pescadores daquela comunidade, os trabalhos de sensibilização, fiscalização, e registo das embarcações, “ Canoas, e Botes”, que circulam normalmente no mar da zona sul, e outras zonas piscatórias do país.

Olívio Diogo, um dos responsáveis do Projecto WACA, que falou desta iniciativa, avançou que, o projecto WACA está situado com o objectivo essencial de resiliência costeira, segurança marítima, e é no âmbito da componente da segurança marítima que estabelecermos uma parceria com a Direcção da Capitania dos Portos, que permite por um lado, fazer o registo de todas as embarcações que existem em São Tomé e Príncipe, desde, “ Canoas, os Praus, Botes2, todos devem estar registados.  

 

Segundo Olívio Diogo, o projecto WACA, tem apoiado a Capitania dos Portos neste processo, o qual a capitania dos portos precisava de apoio no que diz respeito a patrulha, e para isso, em termos de patrulha, a capitania dos portos vai agora para o mar por dois sentidos, por um lado, verificar a situação dos pescadores, como que estão actuar, resolver alguma situação em que a capitania poderá apoiar, e por outro lado, verificar aqueles pescadores que continuam sem fazer o registo, visto a questão do registo das embarcações, é obrigatória, portanto, todas as embarcações que circulam na costa do mar são-tomense, devem ser registados

 

O responsável do projecto WACA, avançou ainda que esta acção já teve início a cerca de um mês, apesar de não ter começado em todos os distritos, nesta primeira fase, os Militares da Capitania dos Portos, vão sensibilizar os pescadores da zona sul, convencê-los a fazer o registo, e no próximo passo, será a de recolhas das embarcações, visto que a questão de segurança no mar, é muito importante, e não há outra forma de fazer a segurança no mar, se não desta maneira, e que haja também a colaboração dos pescadores que muitas das vezes vão ao mar, sem equipamentos de segurança, como a GPS, e é neste âmbito que queremos ajudar no fenómeno de perda dos pescadores no alto mar.

 

O Comissário, Daniel Chaves da Capitania dos Portos que chefia a equipa de patrulha que arrancou esta sexta-feira com destino a praia de Ponta Baleia na zona Sul do país, disse que, os trabalhos de fiscalização, e registos de canoas nas praias, tem corrido normalmente, mais existe alguma das partes das praias que continuam haver resistências dos pescadores, que ainda não registaram as suas canoas, e esta acção em parceria com o projecto WACA, visa essencialmente, monitorizar por outro lado, aquelas embarcações que vão a bordo com as crianças, e que não estão aderir esta iniciativa, e que de certa forma vem acatar uma certa despesa com o Estado.

 

Daniel Chaves, aproveitou para deixar um apelo especial a todos os pescadores, no sentido de aderir o registo das suas embarcações, porque o objectivo, e a ideia, não é proibir os mesmos a fazer a suas pescas, mais sim, sensibiliza-los apenas para aderirem o registo das suas embarcações, caso houver problemas de derivas, ou outras situações, é bom que tenham o registo das canoas, e outras embarcações que possam ser identificados na nossa sub-região.

 

Importa frisar que, a equipa de militares da Capitania dos Portos, partiram na manhã desta sexta-feira pelas 11 horas, com destino a zona Sul, concretamente, Ponta Baleia, Porto Alegre, Angolares, e outras praias para darem continuidade aos trabalhos de fiscalização, sensibilização, e registos das embarcações.

Por: Adislson Castro

 

 

 

 

 

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