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São Tomé e Príncipe e BAD assinam novo acordo de

financiamento para o compacto lusófono

JT: 16.08.2019 – São Tomé e Príncipe, e BAD, (Banco Africano para o Desenvolvimento), assinaram esta quinta-feira o novo acordo de compacto para financiamento do desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Portuguesa, com a garantia da República de Portugal, e que visa potenciar o sector privado.

A cerimónia de assinatura do presente acordo, teve lugar esta quinta-feira pelas 11 horas numa das Salas do Palácio dos Congressos, e rubricados entre o Ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, Representante do Banco Africano para o Desenvolvimento para Angola e São Tomé e Príncipe, Joseph Martial Ribeiro, e o Embaixador da República de Portugal acreditado em São Tomé e Príncipe, Luís Gaspar Silva.

Presenciaram o acto de assinatura, alguns representantes dos corpos diplomáticos acreditados no país, Governador do Banco Central, Américo Barros, Presidente do APCI, (Agência de Promoção do Comércio Internacional), Joaquim Rafael Branco, Administrador do BISTP, entre outras individualidades públicas, e privadas.

Após a cerimónia de assinatura entre as partes, na sua intervenção, segundo o Representante do BAD para Angola e São Tomé e Príncipe, Joseph Martial Ribeiro, o presente acordo realiza-se, e surge no âmbito da zona de livre comércio no mercado, e que teve início no mês de Julho do ano passado, vai permitir transformar o Continente Africano.

No caso específico de São Tomé e Príncipe no âmbito de cooperação com o Banco Africano de Desenvolvimento, (BAD), e a República Portuguesa, e os Países falantes da Língua Portuguesa, pretende impulsionar o investimento privado em África, e vai possibilitar o comércio inter-regional, e logo é importante que cada país, possa ter o sector privado dinâmico, e que possam exportar bem e serviços para outros países, e é neste quadro que entra o compacto lusófono.

O Representante do BAD, Joseph Ribeiro, acrescentou ainda que, em termos do montante, vai ser consoante os projectos que serão apresentados, e financiados projectos bancários através do BAD, e que têm viabilidades financeiras, e beneficiar de uma linha de garantia que é de 400 Milhões de dólares, que foi disponibilizado pela República Portuguesa, destinados para todos os países dos PALOPS, e não é limitado para cada país, mais sim, consoante os projectos que conseguimos identificar, e financiar para cada país num período de cinco (5), anos, e que pode ser renováveis, e já bastante avançado, sendo São Tomé e Príncipe, o 5ºpaís a beneficiar deste acordo nas áreas de turismo, indústria,  entre outras áreas a fins.

O Embaixador de Portugal acreditado em São Tomé e Príncipe, Luís Gaspar Silva que reconheceu o empenho do Governo são-tomense, disse na ocasião que, o referido acordo do compacto específico, incentiva as Empresas nacionais, estrangeiras, e constitui o reconhecimento da importância da dinamização do sector privado, enquanto o parceiro insubstituível, na promoção do crescimento, e do desenvolvimento sustentável, em particular, um país onde a juventude representa a larga maioria da população, encontrar emprego, e levar uma vida com dignidade.   

Por sua vez, o Ministro do Planeamento Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, afirmou que, assinatura deste protocolo com BAD, representa um passo, no cumprimento dos objectivos traçados no fórum de investimento para África que decorreu em Joanesburgo no ano passado, tendo avançado que, os objectivos do compacto lusófonos, fazem todo o sentido no contexto da situação económica dos países em causa, sobretudo, ao almejar a aceleração da transformação económica destes países, que têm conhecido o fraco crescimento económico, diminuindo a sua capacidade de criação de emprego no caso específico de São Tomé e Príncipe, nomeadamente, as pequenas e médias Empresas.

O Ministro das Finanças, lembrou ainda a situação económica nacional, tendo alertado que o programa de negociação com o FMI, (Fundo Monetário Internacional), vai exigir medidas com o impacto social gravíssimas.

De referir que, o referido protocolo do compacto lusófono, terá a duração de um período de 5 anos, podendo ser renovável, e destina-se aos cincos países falantes da Língua, Portuguesa, nomeadamente, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, incluindo, a República de São Tomé e Príncipe.

Com a Redacção e Imagens de:

Adilson Castro

 

 

 

 

 

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