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WACA apresenta estudos de segurança marítima para

comunidades de zonas de riscos

JT: 26.07.2019 – A Sala de Conferência da Biblioteca Nacional, capital de São Tomé, acolheu esta quinta-feira pelas 9 horas, o workshop integrado no Projecto de Investimentos em Resiliência Climática para a Costa Ocidental de África, (WACA), cujo objectivo, consiste em reforçar a capacidade de segurança marítima destinadas aos pescadores artesanais, e criar as condições de adaptabilidade para os habitantes das 12 comunidades alvas do projecto.

Neste âmbito, tomaram parte no evento, os representantes dos habitantes das 12 comunidades, nomeadamente, ( Malanza, Iô Grande, Ribeira Afonso, Praia Melão, Pantufo, Praia Lochinga, Praia Gambôa, Praia Cruz, Micoló, Santa Catarina, Praia Burra, e Praia Abade), incluindo a criação de Zonas de Expansão Segura, e Recenseamento voluntário das populações que se encontram nas zonas de riscos, entre outros.

 

O Representante do WACA, “ Projecto de Investimento em Resiliência das Áreas Costeiras da África Ocidental”, Arlindo Carvalho, que presidiu abertura deste workshop, destacou a extrema importância desta actividade na vida dos pescadores das 12 comunidades acima referidas, alvas do projecto para consolidar as actividades já realizadas na primeira fase.

Segundo Arlindo Carvalho, os estudos geomorfológicos das zonas costeiras, que teve início no mês de Setembro do ano passado, (2018), é extremamente importante, porque a partir deste estudos, é que vai nos dizer quais são os investimentos que vamos fazer em cada comunidades, para que as mesmas possam estar segura, resiliente face aos fenómenos extremos das Mudanças Climáticas.

Como podem saber, todas estas comunidades, são extremamente vulneráveis das mudanças climáticas, sofrem das inundações dos rios, chuvas, turbulência marítima, algumas provocadas por desabamento de terras, são um conjunto de fenómenos extremos que têm posto em causa, a vida das próprias pessoas que residem, e das infra-estruturas que existem nestas comunidades.

 

O estudo que foi elaborado por uma Empresa Holandesa denominada, “ DELTARES” que possui grande experiência nas questões de zonas costeiras, vai nos dizer o que é que vamos fazer em cada comunidades, e o resultado dos estudos feitos nestas comunidades, para vermos na realidade, a proposta, e acções que está a propor para cada comunidade, e que elas sejam adaptáveis.

O consultor holandês, Alessio Giardino que elaborou e fez apresentação dos estudos geomorfológicos das distintas comunidades durante o workshop, disse que se trata de um estudo que utiliza instrumentos, modelos modernos e avançados para estudar as problemáticas das emissões das costas, rios , mar, e para apresentar medidas dos problemas das comunidades.

 

Alessio Giardino, acrescenta que este estudo que levou cerca de 10 meses para a sua conclusão, propõe diferentes medidas de mitigar os efeitos das mudanças climáticas, nomeadamente, medidas de protecção contra inundações, canoas, e pescadores das diferentes comunidades, das infra-estruturas, e vegetações.

De referir que, as actividades do projecto vai ter a sua continuidade junto as 12 comunidades piscatórias de referência, até a fase de conclusão. 

Por: Adilson Castro

 

 

 

 

 

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