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FMI reúne com Ministro das Finanças para
observar as despesas do Estado
26.07.2019 - Uma Missão do FMI, (Fundo Monetário Internacional), chegou esta semana a capital de São Tomé, para uma visita de trabalho de duas semanas, onde vão encontrar com as autoridades governamentais são-tomenses, para fazer o análise, e observação da actual situação das contas do Estado Santomense.
No âmbito desta visita, a Missão do FMI, chefiada por XAMING LI, reuniu-se esta quarta-feira com Ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, e alguns chefes e directores do gabinete afecto aos sectores públicos, e do Ministério das Finanças.
Em declarações a imprensa a saída do encontro com o Ministro das Finanças, a Chefe da Missão do Fundo Monetário Internacional, (FMI), assegurou aos jornalistas de que, o referido encontro, tinha como o principal objectivo, analisar, e apelar as autoridades governamentais são-tomenses, e discutir, e equilibrar receitas, e despesas que impedem novas dívidas, e com isto, a Missão do FMI, constatou a firmeza da equipa técnica nacional, no sentido de harmonizar políticas para a sua concretização.
Falando do actual cenário macroeconómico de São Tomé e Príncipe, XAMING LI, acrescentou que, ao nível da receita por exemplo, o país terá que melhorar o sistema, e torná-lo mais justo, no sentido de que, todo o cidadão paga aquilo que deve o estado com a justiça, e ao nível das despesas, torna necessário mais racionalização, como; “um maior equilíbrio, tornar as despesas mais racionais, mais eficiente”, de forma que realmente se atinge o tal equilíbrio que é necessário.
Momentos antes de formalizar o ponto de vista sobre o real economia do país, a Missão do FMI, está analisar os dados fornecidos pelas autoridades financeiras são-tomenses, contudo, admite-se situações que perturbam o bom desempenho da execução orçamental.
Há duas outras áreas que não sendo necessariamente orçamentais, que afectam em grande medida o orçamento, uma delas, é a questão da EMAE, e as perdas que tem vindo a ser acumuladas, e que são sujeitadas, e tem sido de facto muito negativo para o país, e a outra questão, os subsídios aos combustíveis, pelo facto de continuarem a existir, implicam uma continuação do aumento da dívida, portanto, estes são duas outras questões a que tem que ser vistas em paralelo, para além das questões orçamentais, explica a Chefe da Missão do FMI, XAMING.
A responsável do FMI, voltou a relembrar a implementação do IVA, (Imposto do Valor Acrescentado), apesar de reconhecer as suas implicações, considerando que é evidente que em última análise, poderá haver em alguns produtos um pequeno aumento, mais o que está aqui em causa, é a questão do equilíbrio que se consegue das compensações, melhor de haver este pequeno aumento, mais depois o governo ter margem suficiente para vários sectores sociais, como, da Educação, e da Saúde, mais neste momento, o governo não tem de facto margem para estas despesas, quer ao nível da educação, quer ao nível da saúde.
Importa salientar que, a Missão do FMI, vai continuar durante duas semanas, encontros com diversos membros das autoridades governamentais de São Tomé e Príncipe.
Por: Adilson Castro
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