MNE da CPLP querem
energias renováveis e
cooperação
no combate a alterações
climáticas
22.07.2024 -
O Conselho de Ministros
da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP)
reiterou hoje a
necessidade de promover
a adoção de energias
renováveis e de
cooperação entre os
Estados-membros no
combate às alterações
climáticas.
Na
declaração final da
reunião, que decorreu em
São Tomé, os ministros
referem-se em vários
pontos aos efeitos dos
desastres naturais e a
iniciativas em curso ou
que incentivam para os
mitigar.
Os chefes
de diplomacia dos nove
países reiteraram
"solidariedade e apoio
às populações afetadas"
por fenómenos que
provocaram perdas
humanas e agravam as
condições de vida das
populações, "com
especial incidência na
província de Nampula, em
Moçambique, e no Rio
Grande do Sul, no
Brasil".
Recordaram a necessidade
de cooperação entre os
membros CPLP para
combater as alterações
climáticas e promover a
adoção de energias
renováveis e, neste
contexto, saudaram a
existência de
instrumentos de
financiamento inovadores
como os Fundos
Climáticos e Ambientais,
financiados através de
pagamento de dívida
bilateral, já
formalizados entre
Portugal e Cabo Verde e
São Tomé e Príncipe.
O
Conselho de Ministros
defendeu uma revisão do
Plano Estratégico de
Cooperação em Energia da
CPLP (PECE-CPLP) e a
necessidade de realizar
uma reunião de ministros
desta área, referindo
que o "último encontro
ocorreu em novembro de
2017", há quase sete
anos.
Recomendou ainda a
realização da 10.ª
reunião dos ministros do
Ambiente "até ao final
de 2024" e saudaram o
grau de execução do
plano de ação 2023-2025,
que pretende contribuir
para o alargamento da
projeção internacional
da CPLP, com a
participação crescente
dos Estados-membros em
encontros
internacionais.
As
atividades desenvolvidas
pela Presidência de
Angola na Organização
dos Estados da África,
Caraíbas e Pacíficos (OEACP),
no triénio 2022-2025,
visando à mitigação dos
efeitos das alterações
climáticas, entre outros
objetivos, foram
saudadas nesta reunião
em São Tomé.
Os
ministros defenderam
ainda que deve ser
atribuída "prioridade à
proteção ambiental" no
âmbito do Plano
Estratégico de
Cooperação em Ambiente
da CPLP (PECA CPLP),
designadamente "no
desenvolvimento de
atividades que
contribuam para o
combate aos efeitos
adversos provocados
pelas alterações
climáticas, perda da
biodiversidade, aumento
da poluição e degradação
ambiental generalizada".~ANP/JYAF
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