ENCO e
Governo preveem
reabastecimento de
combustíveis
em São
Tomé em três dias
28.05.2023 - 20.06.2023
- O Governo e a Empresa
de Combustíveis e Óleo (ENCO)
de São Tomé e Príncipe
obtiveram respostas do
Togo e de Angola e em
três dias contam
ultrapassar a escassez
de combustíveis no país,
disse hoje fonte da
empresa. Devido à ação
do Governo e também da
ENCO, a petrolífera
angolana Sonangol
"aceitou antecipar a
entrega que estava
programada para final
deste mês", revelou à
Lusa o diretor
administrativo e
financeiro da empresa
são-tomense e deputado
da Ação Democrática
Independente (ADI, no
poder), Orlando da Mata,
prevendo que "é uma
questão de dias" e até
final de quarta-feira a
situação pode ficar
resolvida. Este navio
está a ser carregado e a
viagem desde Angola
"demora dois a três dias
até São Tomé", detalhou
a mesma fonte. Ao mesmo
tempo, do Togo, de onde
é procedente o navio com
combustíveis que chegou
há duas semanas mas que
até hoje, por razões
técnicas e apesar de
várias tentativas, não
conseguiu descarregar,
já saiu um navio mais
pequeno e com as
características
necessárias para receber
o combustível do
primeiro navio e depois
fazê-lo chegar aos
terminais. A explicação
dada é que o navio que
devia ter abastecido o
país pediu ajuda de
rebocadores para fazer
as manobras necessárias
para atracar, mas um dos
dois rebocadores avariou
e continua avariado e o
país sem alternativa.
"Em termos técnicos o
navio cumpre as
exigências" e não houve
falhas nem da parte do
importador nem da parte
do vendedor, declarou o
responsável da empresa,
questionado pela Lusa
sobre se houve falhas na
verificação das questões
técnicas do navio
necessárias para um
porto com as
características do de
São Tomé. Como tinha já
avançado na passada
quinta-feira no
parlamento, Orlando da
Mata referiu que foram
encontradas parcerias
internas para evitar o
colapso do país,
nomeadamente 500 mil
litros de gasóleo
disponibilizados pela
Voz da América. Sem
gasolina e com o gasóleo
racionado e os preços a
subir devido à
especulação, a
preocupação do Governo
tem sido manter os
serviços essenciais a
funcionar e, por
exemplo, disponibilizou
autocarros gratuitos
para a população. "E a
população tem entendido
que não é nem foi uma
questão de negligência",
sublinhou o também
deputado, lembrando as
contingências de um país
pequeno que é também um
arquipélago.
ANP // JH Lusa/fim
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