2511.2021
– Governo, através da
Ministra da Educação e
Ensino Superior, Julieta
Rodrigues PNASE e
parceiros validam estudo
do PAM para “SABER” das
capacidade nacionais e
benefícios da
Alimentação Escolar.
A
Ministra da Ministra da
Educação e Ensino
Superior de São Tome e
Principe, o Programa
Nacional de Alimentação
e Saúde Escolar (PNASE)
e parceiros validaram a
avaliação das
capacidades nacionais da
alimentação escolar em
São Tomé e Príncipe,
através de uma
metodologia desenvolvida
pelo Banco Mundial em
estreita colaboração com
o Programa Alimentar
Mundial (PAM) e a
Parceria para a Criança
e Desenvolvimento (PCD).
Com
acrónimo em inglês SABER
– SF, a “Abordagem
Sistemática Para
Melhores Resultados da
Educação – Alimentação
Escolar” procura
produzir dados e
informações sobre o
setor educativo, com o
objetivo de ajudar os
Estados a fortalecerem
seus sistemas de
educação.
O SABER
Alimentação Escolar é
uma metodologia que
permite fazer o
diagnóstico do quadro
político e institucional
da alimentação escolar,
ao analisar esta em
cinco áreas ou pilares:
Marco legal e
regulatório; Capacidade
Institucional e
Coordenação; Desenho e
Implementação;
Capacidade Financeira; e
Participação
Comunitária.
O SABER
Alimentação Escolar foi
realizado ao longo do
mês de novembro e
baseou-se em consulta
ampla com as partes
interessadas do PNASE -
por meio de entrevistas
e visitas a escolas em
todos os distritos.
“A
alimentação escolar é
uma aposta no futuro,
tendo em conta que
estudos realizados
revelam que a cada dólar
investido, garante-se o
retorno de 6,9 dólares
no futuro, se cumprirmos
os 180 dias previsos
anuais”, disse a
Ministra, Julieta Izidro
Rodrigues. “Estes
estudos demonstram que
os ganhos ao longo da
vida nas crianças são
substantivos e devem ser
valorizados”,
acrescentou a Ministra,
destacando o seu
contributo na redução do
insucesso e o abandono
escolar, “principalmente
nas comunidades mais
desfavorecidas do país”.
“Esta
validação dos resultados
do saber é uma
oportunidade de
advocacia e demonstração
de apoio dos parceiros
ao programa. É uma
actividade estratégica
que procura introduzir
dados e informações
comparativas em
políticas e instituições
do sector educativo, com
o objectivo de ajudar o
ministério e em especial
o PNASE a fortalecer seu
sistema de educação.
Espero
que com este exercício
possamos identificar
problemas e em conjunto
encontrarmos soluções
para o desenvolvimento
do PNASE”, concluiu a
Ministra, reiterando a
preocupação do Estado em
investir na alimentação
escolar, por forma a
garantir o acesso das
crianças em idade
escolar refeições
regulares saudáveis e
equilibradas, apesar da
fragilidade financeira
do Estado e das famílias
derivada da pandemia da
COVID-19, associada ao
aumento da população
escolar.
“Para o
PAM foi um grande prazer
ver tantos parceiros
engajados ao longo desse
exercício e poder contar
com o apoio de cada um.
O cerne do nosso
trabalho, aqui em São
Tomé e Príncipe, é
apoiar o governo em dois
pilares principais:
apoiar o Ministério da
Educação para a
progressiva melhoria do
Programa Nacional de
Alimentação e Saúde
Escolar e junto
Ministério da
Agricultura para o
fortalecimento dos
pequenos agricultores -
agricultores estes que
têm seus filhos na
escola, se beneficiam do
PNASE e podem também
contribuir para o PNASE
quando vendem seus
produtos frescos às
escolas”, disse Yasmin
Wakimoto, Encarregada
Interina do PAM em São
Tomé e Príncipe.
Atualmente, o PNASE
atende a cerca de 50 mil
crianças dos ensinos
primário e pré-primário,
o que representa 25% da
população do país.
“Quando
se investe na
alimentação de uma
criança na escola, ela
se torna mais sadia. Se
o cardápio for bem
planejado, ela vai estar
mais bem nutrida e tudo
isso gera menores custos
futuros ao estado em
saúde, por exemplo”,
acrescentou Wakimoto.
“Os
benefícios observados
pela implementação do
PNASE para a educação
são os maiores - então o
fortalecimento do
programa pode contribuir
para o aumento das taxas
de matrículas,
frequência, retenção
escolar e,
consequentemente, melhor
rendimento na escola.
Porque a gente sabe que
quando se come melhor,
se aprende melhor.
E todos
nós ganhamos com um
PNASE forte, mas
principalmente as
crianças do país”,
concluiu. O SABER-SF
ilustra como a pandemia
de COVID-19 agravou a
necessidade de uma
resolução global para
reconstruir melhor, e
destaca como os
programas escolares
nacionais constituem a
rede de segurança mais
extensa do mundo,
essenciais para a
recuperação da pandemia
e para a construção de
um sistema escolar mais
resiliente e
sustentável.
Dados os
benefícios referidos, os
programas de alimentação
escolar são um
investimento e não um
custo, ao promoverem o
aumento da produtividade
ao longo da vida, o
sucesso escolar e
estimularem hábitos
alimentares saudáveis e
reduzirem a morbidade.
Um maior investimento na
alimentação escolar pode
estimular o
estabelecimento e
fortalecimento de
mercados institucionais
importantes, fornecendo
acesso a produtores e
processadores locais ou
alimentos saudáveis.
O que
fortalece os sistemas
alimentares locais e
nacionais. Para ajudar o
PNASE a fortalecer-se em
recursos, capacidade
institucional e
conhecimento, o PAM tem
trabalhado com o
Ministério da Educação
para a sua integração na
Coligação de Refeições
Escolares, iniciativa
global lançada no
passado dia 16 de
Novembro.
O
Programa Alimentar
Mundial das Nações
Unidas venceu o Prémio
Nobel da Paz de 2020.
Somos a maior agência
humanitária do mundo,
salvamos vidas em
emergências e, através
da assistência
alimentar, contribuímos
para a paz, estabilidade
e prosperidade das
pessoas que recuperam de
conflitos, de desastres
e do impacto das
alterações climáticas.
Diário de São Tomé
e Príncipe - Jornal Transparência | Todo
Direito reservado |Rua
3 de Fevereiro - São Tomé |
São
Tomé e Príncipe|transparencia.st@hotmail.com
- (00239) - 9936802 - 9952092-Webmaster
JS