OMS considera que o
mundo tem “todas as
ferramentas”
para acabar com a
pandemia
27.10.2021 -
A
pandemia da covid-19
terminará “quando o
mundo decidir acabar com
ela”, afirmou hoje o
diretor-geral da
Organização Mundial da
Saúde (OMS), alegando
que estão disponíveis
“todas as ferramentas”
para combater o vírus
SARS-CoV-2. “A pandemia
vai acabar quando o
mundo decidir acabar com
ela.
Está nas nossas mãos,
temos todas as
ferramentas de que
precisamos”, salientou
Tedros Adhanom
Ghebreyesus, na abertura
da Cimeira Mundial da
Saúde, que reúne
anualmente políticos e
profissionais do setor
em Berlim. O responsável
da OMS lamentou ainda
que o “mundo não tenha
usado essas ferramentas
com sabedoria”, uma vez
que as “quase 50 mil
mortes por semana”
associadas à covid-19 a
nível global indicam que
“a pandemia está longe
de acabar”.
O objetivo global da OMS,
anunciado em setembro, é
que cada país vacine
pelo menos 40% da sua
população até ao final
do ano e que 70% da
população mundial esteja
imunizada até meados de
2022. A meta inicial era
que todos os países
tivessem vacinado pelo
menos 10% da sua
população até final de
setembro, mas esta
percentagem não foi
alcançada em 56 países.
Para inverter a baixa
taxa de vacinação
especialmente em países
pouco desenvolvidos, a
OMS e a ONU anunciaram,
no início do mês, uma
nova estratégia de
vacinação global contra
a covid-19 que necessita
de oito mil milhões de
dólares (6,9 mil milhões
de euros) para assegurar
uma distribuição
equitativa de vacinas.
Na conferência de hoje,
Tedros Adhanom
Ghebreyesus considerou
que as novas metas de
vacinação estabelecidas
“são alcançáveis”, mas
alertou que para isso os
países e as empresas que
controlam o fornecimento
de vacinas devem
“traduzir suas
declarações em ações”.
“Os
países que já atingiram
a meta de 40%, incluindo
todos os países do G20
[as 20 maiores economias
mundiais], devem ceder
vacinas” ao sistema
internacional Covax e ao
Fundo Africano para a
Aquisição de Vacinas,
instituído pela União
Africana, defendeu o
diretor-geral da
organização. Numa
mensagem de vídeo
gravada, o
secretário-geral da
Organização das Nações
Unidas (ONU), António
Guterres, reiterou que
“o triunfo das vacinas –
desenvolvidas e
colocadas no mercado em
tempo recorde — está a
ser anulado pela
tragédia da distribuição
desigual” ao nível
mundial.
Fonte: Lusa
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