12.10.2021 - Voltando
das patrulhas na
montanha de neve Xiling,
na província de Sichuan,
sudoeste da China, o
patrulheiro Zhang
Xueliang ficou contente
ao examinar as fotos dos
pandas selvagens
capturados pelas câmeras
infravermelhas: um
vagueando na frente do
reservatório da usina
hidrelétrica, um
pendurado na árvore, e
um “roubando” brotos de
bambu. Com a expansão da
população e do espaço de
atividades, os mamíferos
fofos passaram de uma
espécie “em extinção”
para “vulnerável”. Essa
mudança se trata de uma
amostra dos êxitos que a
China conseguiu na
conservação da
biodiversidade.
Os seres humanos e a
natureza são uma
comunidade de harmonia.
A extinção das espécies,
a perda de
biodiversidade e a
degradação do
ecossistema são temas
que valem para todos nós
refletirmos. A China faz
sua parte na governança
global da biodiversidade
e apresenta um belo
resultado na
implementação da
Convenção sobre
Diversidade Biológica,
da Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre
Mudança do Clima, do
Acordo de Paris e da
Agenda 2030 das Nações
Unidas para o
Desenvolvimento
Sustentável.
Persistir em
design do nível superior
Inspirada pelos
conceitos e valores
tradicionais como “a
convivência harmoniosa
entre a humanidade e a
natureza” e “a
governança deve ir em
consonância com as
regras da natureza”, a
China promove de maneira
inovadora a proteção do
meio-ambiente. Com a
inclusão da civilização
ecológica na
Constituição da
República e no
planejamento geral de
desenvolvimento
nacional, a China tem
tratado a conservação da
biodiversidade como uma
chave para a proteção
ecológica e para o
desenvolvimento de alta
qualidade, e esforça-se
a realizar uma
modernização que promove
a convivência harmoniosa
entre o ser humano e a
natureza. O pensamento
de Xi Jinping sobre a
civilização ecológica
aposta na conservação
das águas cristalinas e
os montes verdes,
considerando-as tão
valiosas quanto
montanhas de ouro e
prata, iniciativa essa
já é convertida hoje em
consenso e ações de toda
a sociedade chinesa.
Contar com
políticas bem formuladas
e bem implementadas
Com medidas concretas e
esforços constantes, já
foi estabelecido na
China um sistema
completo de governança
da biodiversidade. A
formulação e
implementação da
Estratégia e Plano de
Ação para a Conservação
da Biodiversidade da
China (2011-2030), a
incorporação da proteção
da biodiversidade no
plano de desenvolvimento
econômico e social, e a
promulgação de mais de
dez leis e regulamentos
relevantes fornecem uma
sólida garantia
institucional para a
conservação da
biodiversidade. O
reforço da conservação e
restauração ecológica,
em forma de grandes
projetos nos biomas como
pântanos, florestas,
rios, e desertos resulta
em um aumento de 70
milhões de hectares da
área dos recursos
florestais na última
década, o maior aumento
em todo o mundo.
Foi melhorada a
conservação in situ e ex
situ, e estabeleceu-se
um sistema de áreas
naturais protegidas
composto principalmente
pelos parques naturais.
As 11.800 áreas de
conservação natural
ocupam 18% da superfície
terrestre do país, fato
que garante assim o
alance antes do previsto
das metas estipuladas na
Convenção sobre
Diversidade
Biológica(CDB). Com a
capacidade reforçada, a
China tem estabelecido
uma rede da pesquisa e
monitoramento da
biodiversidade e
fortalecido a inspeção e
supervisão por meio de
sensoriamento remoto por
satélite e lançou
operações particulares
para combater as
irregularidades.
Destacar o
multilateralismo e a
cooperação internacional
O meio ambiente é
estreitamente ligado ao
bem-estar das pessoas de
todos os países e a
conservação da
biodiversidade não teria
sucesso sem a cooperação
internacional. Como um
dos primeiros países
signatários a ratificar
a CDB, a China tem
praticado proativamente
o multilateralismo e
promovido com grande
esforço a cooperação
internacional.
O íbis-do-japão (Nipponia
nippon) é uma ave
aquática que vive na
China, Japão e República
da Coreia. Depois de
encontrar as últimas e
únicas sete aves da
espécie do mundo em seu
território em 1981, a
China assinou atos de
cooperação para a
conservação da ave com o
Japão e a República da
Coreia. Graças aos
esforços conjuntos dos
três países, a população
da ave já recuperou para
mais de 7 mil hoje. Em
2018, a China
estabeleceu a Aliança
Internacional para
Megadados em
Biodiversidade e Saúde,
e tem trabalhado com
países parceiros do
Cinturão e Rota para
construir um centro de
megadados a nível
mundial sobre
biodiversidade,
aproveitando a rede de
centros de dados para
melhorar a
biodiversidade.
Entre os dias 11 e 15 de
outubro do ano corrente,
a China sediará a COP 15
em Kunming, Província de
Yunnan, ocasião na qual
os dirigentes
participantes vão
abordar novas
estratégias de
governança global da
biodiversidade. Sob o
lema “Civilização
Ecológica: Construindo
um Futuro Compartilhado
para Toda a Vida na
Terra”, a primeira
conferência global sob o
tema da civilização
ecológica realizada
pelas Nações Unidas
destaca a aspiração dos
povos pela formação
conjunta de um futuro
compartilhado para toda
a vida na Terra.
Na segunda fase da COP
15, que terá lugar no
ano que vem, será
discutida a elaboração
do “Marco Global da
Biodiversidade
pós-2020”, um novo plano
de ação global e nova
orientação para a
conservação da
biodiversidade para a
próxima década. Como
anfitriã, a China vai
compartilhar com todas
as partes as
experiências e explorar
juntos o futuro da
governança da
biodiversidade e do
desenvolvimento da
civilização ecológica,
com vistas a contribuir
com a sabedoria e
proposta chinesas para a
conservação da
biodiversidade e para o
desenvolvimento
sustentável do mundo.
Como diz um provérbio
chinês, “Com mesma
determinação e esforços
conjuntos, conseguimos
até mover montanhas.”
Ainda temos um longo
caminho para percorrer
na conservação da
biodiversidade. Só
quando os países
reunirem consensos e
formarem sinergias para
melhorar a governança
global da biodiversidade
é que podemos construir
um lar belo de
convivência harmoniosa
entre o ser humano e a
natureza.
Fonte: Diário do Povo
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