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OGE 2024: Governo adia apresentação para

primeira semana de dezembro

17.11.2023 - O Governo de São Tomé e Príncipe prevê entregar a Assembleia Nacional o Orçamento Geral de Estado – OGE para 2024 na primeira semana do mês de Dezembro, afirmou Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, justificando que o atraso deve-se ao facto de que ainda não terem sido concluídas as negociações do novo acordo cuja assinatura prevê para breve com o Fundo Monetário Internacional.

Segundo o Primeiro-Ministro, "nós pedimos a Assembleia para nos dar um prazo até 15 de Dezembro".

"Como sabe está ainda a decorrer as negociações com FMI, e não podíamos fechar o Orçamento antes destas negociações", explicou, adiantando que os Ministros das Finanças, Ministros de Assuntos Sociais e do Trabalho, também estão ainda na mesa de negociação "com os sindicatos, para enquadrar na medida de possível as preocupações de todos aqueles que vivem na base de Orçamento de Estado”.

“Não podemos só olhar para as partes. Podemos olhar para os constrangimentos que nós temos e como eu tentei já explicar algum tempo o acordo ou não acordo com FMI tem implicação ao nível de Orçamento, disse Primeiro-ministro, Patrice Trovoada, para depois acrescentar que, “estamos esperançosos que as negociações com FMI para que em principio de Dezembro tenhamos o programa”.

O acordo com FMI poderá ser alcançado nas primeira semana do mês de Dezembro", garantiu o Chefe do Governo, sublinhando que “poderá ser um acordo o mais aceitável possível para São Tomé e Príncipe”.

“Os nossos técnicos têm estado todos os dias a negociar", pois "estamos a negociar linhas orçamentais, medidas por medidas”, afirmou Patrice Trovoada, explicando que “existe todo um leque de medidas a negociar" que ainda "não está completamente fechada. São medidas que são difíceis para as nossas populações a curto prazo”.

Para Patrice Trovoada, apesar de "difíceis, mas nós temos que a preocupação de como que podemos torná-las menos difíceis para população". Por outro lado, "é uma questão de seriedade e de credibilidade porque nós não podemos concordar com algo que a partida sabemos que nós não podemos cumprir", adiantou, assegurando haver "um processo de proposta e contraproposta mas que já está no fim, e espero que nos primeiros dias do Dezembro haja fumo branco”.

Por: João Soares

 

 

 

 

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