As casas contraídas pelo projeto WACA na Zona de Expansão segura, dista há mais de um quilómetro da orla costeira, com os arruamentos e uma escola básica, devido os fenómenos naturais provocados pelas mudanças climáticas que ameaçam esta comunidade no sul da ilha de São Tomé.

“São 24 famílias que deverão abandonar a Baía de Malanza”, disse Arlindo Carvalho, (na foto), para depois acrescentar que, “esta primeira etapa consistiu na construção dessas primeiras 12 casas, para retirar 12 famílias que vivem na zona de extremo risco”, tendo sublinhado que, “são necessárias 24 casas, o mês de agosto vamos começar a construção das 12 casas.

O coordenador do projecto WACA, Arlindo Carvalho, disse que, “com o financiamento do Banco Mundial, a Baía do sul da ilha de São Tomé vai ser requalificada”, a qual obra de requalificação “foi entregue a uma empresa brasileira”.

Carvalho acrescentou que, “a zona de risco onde vamos retirar as casas vai ser transformada num espaço de utilidade pública, Zona de restaurantes, campos de voleibol, zonas para venda de artesanato, que as pessoas possam desfrutar dessa zona que hoje têm medo numa zona amiga da população”.

Para alguns pescadores da vila de Malanza como o caso do Vital Manuel que é o antigo pescador desta localidade, enalteceu a iniciativa do Projeto WACA por brindado a comunidade com esta obra”, afirmando que “nós que vivemos à beira-mar, temos as casas sempre inundadas pelas ondas do mar, eu tenho dois botes de pesca, e muitas vezes à noite sou surpreendido com a fúria do mar, a querer levar os botes”.